O desenvolvimento de aplicativos mobile já é uma realidade para todos que pertencem à comunidade de TI, sejam profissionais ou entusiastas. Ano após ano, a demanda e o surgimento de novos apps cresce exponencialmente, atendendo aos mais diversos setores: notícias, auxilio no dia a dia (mensagens, gps, etc), jogos e entretenimento, entre outras categorias. Mas como fazer com que seu aplicativo se comunique de uma maneira simples e efetiva com o mundo real e não seja apenas um Flappy Bird? (obs.: nada contra o jogo, ele aqui figura apenas como um exemplo famoso de app que “vive” só no seu smartphone).
Se você pensou em serviços, acertou a resposta.
As principais plataformas de desenvolvimento mobile suportam chamadas a serviços, possibilitando a obtenção de informações tanto para o aplicativo quanto para o usuário. Neste texto você acompanha, de forma simples, como utilizar serviços em um aplicativo desenvolvido em Kony.
&#8211; Espera aí&#8230; hein?! Estou esperando ouvir pelo menos um “Android” ou “iOS” e você me fala Kony? O que diabos é isso?
Calma, a gente te explica. Fica aí mais um pouquinho.
<h3 style="text-align: justify;">Afinal, o que é Kony?</h3>
Kony é uma MADP (mobile application development plataform) baseada em nuvem e multiplataforma. Assim como no Phone Gap e no Xamarim, é possível desenvolver um aplicativo compatível para várias plataformas mobile (Android, iOS, Windows Phone, BlackBerry), utilizando o mesmo código (é claro que a vida não é esse gole no Yakult, por isso sempre são necessários alguns ajustes inerentes à cada plataforma para que o aplicativo rode bem nela. O detalhamento desse assunto fica pra outro post). A procura por soluções desse tipo tem crescido nos últimos anos graças ao custo para desenvolver aplicativos “do zero” em mais de uma plataforma, fato que geralmente resulta em equipes diferentes, sem contar o tempo gasto a mais em desenvolvimento. Você pode ler mais sobre Kony <a style="color: #ff6600;" href="http://dtidigital.com.br/blog/kony-a-desenvolvedora-multiplataforma-de-apps-mobile-lider-no-quadrante-magico-do-gartner/" target="_blank" rel="noopener">aqui</a>.
Bom, agora que você já sabe o que é Kony, vamos voltar ao que interessa: quais tipos de serviços eu posso utilizar? O Kony Studio disponibiliza 7 tipos de serviços, sendo os mais usados o XML, o webservice-soap,o  JSON e o Java. Além disso, existem duas outras formas de se obter informações via serviços: Composite Services (quando você precisa combinar dois ou mais serviços para obter um resultado final) e Looping Services (quando precisar chamar um serviço mais de uma vez). A figura abaixo mostra a parte de serviços no Kony Studio.
<figure id="attachment_229" aria-describedby="caption-attachment-229" style="width: 300px" class="wp-caption aligncenter"><a class="lightbox" href="https://dtidigital.com.br/wp-content/uploads/2015/08/kony1.png"><img fetchpriority="high" decoding="async" class="size-full wp-image-229" src="https://dtidigital.com.br/wp-content/uploads/2015/08/kony1.png" alt="Estrutura de serviços no Kony Studio." width="300" height="443" srcset="https://www.cms.dtidigital.com.br/wp-content/uploads/2015/08/kony1.png 300w, https://www.cms.dtidigital.com.br/wp-content/uploads/2015/08/kony1-203x300.png 203w" sizes="(max-width: 300px) 100vw, 300px" /></a><figcaption id="caption-attachment-229" class="wp-caption-text">Estrutura de serviços no Kony Studio.</figcaption></figure>
Para criar um serviço, dê um duplo clique sobre o tipo desejado. Na tela que abrir, clique com o botão direito em Selected Services, selecione Add Service e insira um nome, a url do serviço que deseja chamar e um Grupo (opcional). Feito isso, é possível testar o retorno dos serviços através do próprio Kony Studio, clicando no botão Get Response. O retorno será mostrado na aba Response.
<figure id="attachment_230" aria-describedby="caption-attachment-230" style="width: 330px" class="wp-caption aligncenter"><a class="lightbox" href="https://dtidigital.com.br/wp-content/uploads/2015/08/kony2.png"><img decoding="async" class="size-full wp-image-230" src="https://dtidigital.com.br/wp-content/uploads/2015/08/kony2.png" alt="Adicionando um serviço." width="330" height="217" srcset="https://www.cms.dtidigital.com.br/wp-content/uploads/2015/08/kony2.png 330w, https://www.cms.dtidigital.com.br/wp-content/uploads/2015/08/kony2-300x197.png 300w" sizes="(max-width: 330px) 100vw, 330px" /></a><figcaption id="caption-attachment-230" class="wp-caption-text">Adicionando um serviço.</figcaption></figure>
<figure id="attachment_231" aria-describedby="caption-attachment-231" style="width: 567px" class="wp-caption aligncenter"><a class="lightbox" href="https://dtidigital.com.br/wp-content/uploads/2015/08/kony3.png"><img decoding="async" class="size-full wp-image-231" src="https://dtidigital.com.br/wp-content/uploads/2015/08/kony3.png" alt="Testando o serviço. " width="567" height="445" srcset="https://www.cms.dtidigital.com.br/wp-content/uploads/2015/08/kony3.png 567w, https://www.cms.dtidigital.com.br/wp-content/uploads/2015/08/kony3-300x235.png 300w" sizes="(max-width: 567px) 100vw, 567px" /></a><figcaption id="caption-attachment-231" class="wp-caption-text">Testando o serviço.</figcaption></figure>
Caso o serviço tenha parâmetros de entrada, basta inserir valores de teste na aba Inputs Parameters. Você também pode declarar parâmetros de saída na aba Output Parameters. A resposta pode ser vista na aba Results.
<figure id="attachment_232" aria-describedby="caption-attachment-232" style="width: 567px" class="wp-caption aligncenter"><a class="lightbox" href="https://dtidigital.com.br/wp-content/uploads/2015/08/kony4.png"><img loading="lazy" decoding="async" class="size-full wp-image-232" src="https://dtidigital.com.br/wp-content/uploads/2015/08/kony4.png" alt="Abas de Input/Output de testes." width="567" height="235" srcset="https://www.cms.dtidigital.com.br/wp-content/uploads/2015/08/kony4.png 567w, https://www.cms.dtidigital.com.br/wp-content/uploads/2015/08/kony4-300x124.png 300w" sizes="(max-width: 567px) 100vw, 567px" /></a><figcaption id="caption-attachment-232" class="wp-caption-text">Abas de Input/Output de testes.</figcaption></figure>
Para chamar o serviço através do código-fonte da sua aplicação, basta utilizar o método appmiddlewareinvokerasync (objeto, callback), nativo da plataforma Kony. Ele recebe um objeto que contém os parâmetros do serviço a ser chamado (inputs, http headers etc) e um callback que será executado assim que o serviço finalizar.
<a class="lightbox" href="https://dtidigital.com.br/wp-content/uploads/2015/08/kony5.png"><img loading="lazy" decoding="async" class=" size-full wp-image-233 aligncenter" src="https://dtidigital.com.br/wp-content/uploads/2015/08/kony5.png" alt="kony5" width="492" height="220" srcset="https://www.cms.dtidigital.com.br/wp-content/uploads/2015/08/kony5.png 492w, https://www.cms.dtidigital.com.br/wp-content/uploads/2015/08/kony5-300x134.png 300w" sizes="(max-width: 492px) 100vw, 492px" /></a>
Perceba que o método de callback possui dois parâmetros: status e resultado. O primeiro contém o HTTP Status da resposta do seu serviço. O segundo contém os dados retornados (caso o serviço chamado retorne algum dado). Os nomes dos parâmetros são livres e seus valores são preenchidos automaticamente pelo Kony.
E quando os serviços básicos não são suficientes? Java! A plataforma kony possibilita a criação de arquivos .jar que podem ser chamados pela aplicação. Assim, você pode criar o seu próprio cliente HTTP para conversar com algum serviço, fazendo a configuração necessária e todas as outras coisas que o Java permite, tudo dentro do Kony Studio. Para chamar um serviço java pelo código-fonte, usa-se o mesmo método mostrado acima.
Para concluir, também é possível implementar processadores para alterar os dados enviados ou retornados pelos serviços durante a chamada. São eles o PreProcessor, o UrlProvider, o DataProvider e o PostProcessor, que também devem ser escritos em Java e encapsulados em um arquivo .jar.
<h5 style="text-align: justify;"> Por: Magno Batista e Jéssica Saliba</h5>

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