O princípio da Substituição de Liskov leva o nome da sua criadora Barbara Liskov, que introduziu o conceito deste princípio em uma conferência em 1987 e posteriormente, em 1994 no artigo Family Values: A Behavioral Notion of Subtyping com a parceria de Jeannette Wing. Podemos dizer que sua definição original de forma resumida é a seguinte:
Seja q(x) uma propriedade que se pode provar do objeto x do tipo T. Então, q(y) também é possível provar para o objeto y do tipo S, sendo S um subtipo de T.
<div id="toc_container" class="toc_white no_bullets">Sum&aacute;rio<ul class="toc_list"><li><a href="#O-que-isso-quer-dizer-afinal">1 O que isso quer dizer afinal?</a></li><li><a href="#Violando-o-LSP-Quadrado-e-um-retangulo">2 Violando o LSP – Quadrado é um retângulo</a></li><li><a href="#Conclusao">3 Conclusão</a><ul><li><ul><li><ul><li><a href="#Por-Marcos-Felipe">3.0.0.1 Por: Marcos Felipe</a></li><li><a href="#i">3.0.0.2 </a></li></ul></li></ul></li></ul></li></ul></div>
<h2 style="text-align: justify;">O que isso quer dizer afinal?</h2>
Significa dizer que classes derivadas devem poder substituídas por suas classes base e que classes base podem ser substituídas por qualquer uma das suas subclasses.   Uma subclasse deve sobrescrever os métodos da superclasse de forma que a funcionalidade do ponto de vista do cliente continue a mesma.
Imaginemos o seguinte exemplo:
Dada a classe abstrata Veiculo:
<a class="lightbox" href="https://dtidigital.com.br/wp-content/uploads/2015/10/SOLI1.png"><img decoding="async" class="aligncenter wp-image-464 size-full" title="princípios SOLID" src="https://dtidigital.com.br/wp-content/uploads/2015/10/SOLI1.png" alt="SOLI1" width="484" height="85" srcset="https://www.cms.dtidigital.com.br/wp-content/uploads/2015/10/SOLI1.png 484w, https://www.cms.dtidigital.com.br/wp-content/uploads/2015/10/SOLI1-300x53.png 300w" sizes="(max-width: 484px) 100vw, 484px" /></a>
E suas subclasses Carro e Metro:
<img fetchpriority="high" decoding="async" class="aligncenter wp-image-469 size-full" title="princípios SOLID" src="https://dtidigital.com.br/wp-content/uploads/2015/10/SOLI2.png" alt="SOLI2" width="549" height="404" srcset="https://www.cms.dtidigital.com.br/wp-content/uploads/2015/10/SOLI2.png 549w, https://www.cms.dtidigital.com.br/wp-content/uploads/2015/10/SOLI2-300x221.png 300w" sizes="(max-width: 549px) 100vw, 549px" />
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Uma classe cliente deve ser capaz de usar qualquer uma das duas implementações, desde que a classe cliente seja capaz de usar a classe Veiculo.
<a class="lightbox" href="https://dtidigital.com.br/wp-content/uploads/2015/10/SOL-3.png"> 
</a><a class="lightbox" href="https://dtidigital.com.br/wp-content/uploads/2015/10/SOL-3.png"><img decoding="async" class="aligncenter wp-image-465 size-full" title="princípios SOLID" src="https://dtidigital.com.br/wp-content/uploads/2015/10/SOL-3.png" alt="SOL-3" width="567" height="242" srcset="https://www.cms.dtidigital.com.br/wp-content/uploads/2015/10/SOL-3.png 567w, https://www.cms.dtidigital.com.br/wp-content/uploads/2015/10/SOL-3-300x128.png 300w" sizes="(max-width: 567px) 100vw, 567px" /></a>
<h2>Violando o LSP – Quadrado é um retângulo</h2>
Imaginemos as formas geométricas Quadrado e Retângulo, conceitualmente falando um quadrado é um retângulo com lados do mesmo tamanho. Portanto é lógico e intuitivo modelar uma classe Quadrado como sendo derivada da classe Retângulo.
 Dessa forma temos Retangulo como a classe base,
<a class="lightbox" href="https://dtidigital.com.br/wp-content/uploads/2015/10/SOL-4.png"> 
</a><a class="lightbox" href="https://dtidigital.com.br/wp-content/uploads/2015/10/SOL-4.png"><img loading="lazy" decoding="async" class="aligncenter wp-image-466 size-full" title="princípios SOLID" src="https://dtidigital.com.br/wp-content/uploads/2015/10/SOL-4.png" alt="SOL-4" width="567" height="427" srcset="https://www.cms.dtidigital.com.br/wp-content/uploads/2015/10/SOL-4.png 567w, https://www.cms.dtidigital.com.br/wp-content/uploads/2015/10/SOL-4-300x226.png 300w" sizes="(max-width: 567px) 100vw, 567px" /></a>
e Quadrado como a classe derivada.
<a class="lightbox" href="https://dtidigital.com.br/wp-content/uploads/2015/10/SOL-5.png"> 
</a><a class="lightbox" href="https://dtidigital.com.br/wp-content/uploads/2015/10/SOL-5.png"><img loading="lazy" decoding="async" class="aligncenter wp-image-468 size-full" title="princípios SOLID" src="https://dtidigital.com.br/wp-content/uploads/2015/10/SOL-5.png" alt="SOL-5" width="554" height="275" srcset="https://www.cms.dtidigital.com.br/wp-content/uploads/2015/10/SOL-5.png 554w, https://www.cms.dtidigital.com.br/wp-content/uploads/2015/10/SOL-5-300x149.png 300w" sizes="(max-width: 554px) 100vw, 554px" /></a>
A classe cliente entende que r é um retângulo e assume que ele pode definir largura e altura como na classe base Retangulo. Ao executarmos o código o resultado será 100 e não 50 como esperado, isso porque ao sobrescrever os métodos setLargura e setAltura alteramos a funcionalidade para adequarmos à um quadrado.
<h2 style="text-align: justify;">Conclusão</h2>
O princípio da substituição de Liskov nos mostra que devemos tomar cuidado ao fazer uso da herança, devemos verificar se o polimorfismo faz mesmo sentindo, ou seja, se qualquer subclasse pode ser utilizada no lugar da superclasse. Caso não, significa dizer que a herança está sendo utilizada de forma inadequada.
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<h5 style="text-align: justify;">Por: Marcos Felipe</h5>
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Princípios SOLID: O Princípio da Substituição de Liskov

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