Saiba tudo sobre cultura ágil pelos experts da dti.

Ouça e acompanhe nas plataformas abaixo.

SoundCloud
Spotify
iTunes
Marcelo Szuster: Bom dia. Boa tarde. Boa noite. Vamos começar mais um episódio dos Agilistas. Hoje eu estou aqui com a Leandra da DTI. Tudo bem, Leandra?Leandra: Ei, Szuster. Tudo bem, pessoal?Marcelo Szuster: Então, nós estamos com dois convidados da Falconi aqui que vão se apresentar daqui a pouco, é o Flávio Buan. Tudo bem, Buan?Flávio Buan: Tudo bem, Szuster.  E você?Marcelo Szuster: Tudo joia. Tudo bem, Marina?Marina Cavalieri: Tudo bem, Szuster.Marcelo Szuster: É Marina Cavalieri. E nós estamos com dois convidados aqui da Falconi que vão compartilhar uma experiência muito interessante de como a Falconi tem feito a transformação tanto do ponto de vista da transformação digital, mas talvez até mais importante que isso, porque a gente sempre comenta que a transformação digital ela tem que estar a serviço do negócio, não é? Como tem sido a transformação do próprio modelo de negócios da Falconi, da própria cultura da Falconi nesse mundo aí que a gente sabe que é super instável e maluco e que terminou de ficar mais maluco ainda com o Covid, não é? Então como vocês vão ver daqui a pouco nós temos aqui uma pessoa que está na Falconi desde o início, trabalhou junto ali no professor Falconi, fazendo a Falconi existir. Então vai ser super legal, já passou aí possivelmente por várias crises e transformações, não é? Então um depoimento bem interessante. Então, Flávio, você podia se apresentar, o pessoal te conhecer, depois a Marina e a gente começa o papo.Flávio Buan: Legal, Szuster. Obrigado aí pela oportunidade de compartilhar com vocês a nossa experiência aqui da Falconi. Eu sou o Flávio Buan, eu sou sócio diretor da Falconi, hoje estou responsável pela nossa diretoria de produtos e conhecimento, é uma diretoria orientada justamente para pensar constantemente em como que a gente atualiza as nossas soluções, as nossas ofertas de valor para o nosso cliente, para o mercado, sempre pensando em como agregar valor, como atender os clientes da melhor forma, resolver os seus problemas transferindo conhecimento e, de fato, ajudando a sociedade como um todo. Eu estou na Falconi há 25 anos, fui um dos primeiros treinnes na época que a gente ainda não era uma empresa, a gente era só um projeto de extensão universitária dentro da Universidade Federal de Minas Gerais, de lá para nós passamos por várias transformações, eu acho que eu posso compartilhar um pouquinho dessa experiência com vocês.Marcelo Szuster: Muito legal. Ei, Marina.Marina Cavalieri: Oi, pessoal. Eu sou a Marina Cavalieri. Primeiramente eu queria agradecer pelo convite, Szuster, eu sou ouvinte do podcast e estou feliz de estar aqui participando mais uma vez dos Agilistas. Eu estou aí na Falconi há um bom tempo como consultora atuando em projetos e nos últimos três anos eu estou envolvida com os produtos digitais, bem envolvida nesse nosso caminho de transformação digital. Então hoje eu estou liderando essa área de produtos junto com o Buan e a nossa área de tecnologia.Marcelo Szuster: Bacana.Marina Cavalieri: Mas sendo bem nesse meio do caminho entre negócio e tecnologia para a gente ir construindo esse nosso caminho.Marcelo Szuster: Beleza. Buan, eu acho que é legal contar, como você disse que está aí desde começo, acho que é uma experiência muito rica, todo mundo fala nesse mundo vulca, que as coisas estão mudando. O que é que você observou que foi mudando efetivamente e o que é que não foi mudando? E como é que a Falconi tem se posicionado em relação a isso?Flávio Buan: Legal, Szuster. É uma boa pergunta. Eu acho… começar pelo que não tem mudado, não é? Eu acho que uma coisa que não mudou desde que eu comecei a minha experiência profissional há 25 anos atrás foi a orientação da Falconi em ajudar outras empresas a resolver os seus problemas. Ou seja, eu acho que a razão de qualquer empresa existir sempre está relacionado a necessidade de outras pessoas e de outras empresas. Então isso eu acho que nunca vai mudar, eu acho que isso é uma lei universal que rege, que orienta todas as relações humanas e profissionais. A gente tem que estar sempre orientada para que tipo de serviço, que tipo de oferta, que tipo de ajuda eu posso prestar para a comunidade, para a sociedade para ajudar a resolver as dores de outras pessoas e de outras empresas, e a gente sempre fez isso por meio do conhecimento. Conhecimento sempre foi o nosso ativo, mesmo lá no início dos anos 90, final dos anos 80 quando começou essa caminhada do professor Falconi, a nossa missão sempre foi ajudar outras empresas a melhorar os seus resultados, resolver os seus problemas por meio do conhecimento. Lá atrás, há 20 e poucos anos atrás a maneira de fazer isso era muito na sala de aula, era muito com retroprojetor, que muitos dos seus ouvintes talvez nunca tenham visto um, só ouviram falar.Marcelo Szuster: Nem sabe o que é.Flávio Buan: É. As vezes no quadro branco com pincel. E hoje a gente faz isso com outras ferramentas, mas o princípio é sempre esse, de entender qual que é a dor, entender qual que é o problema de uma outra empresa e ajudá-los a resolver esse problema por meio de conhecimento. Nessa trajetória nós passamos na Falconi por muitas transformações, transformações que envolviam tecnologia do retroprojetor para o computador, computador de mesa, o computador que tinha e-mail. Eu me lembro que em uma reunião com os primeiros 20 consultores da Falconi o tema era: pessoal, todo mundo tem que ter um e-mail e a gente fez uma campanha para quem já tinha e-mail e quem não tinha e-mail.Marcelo Szuster: Buan, só um comentário. Eu quando era… eu fiz um estágio em 94, acho que foi em 94, a empresa que eu estava ela estava discutindo se ligava os computadores em rede, sabe?Flávio Buan: Sim.Marcelo Szuster: E aí… porque tinha os caras que tinham o computador ligado na impressora e aí todo mundo ficava assim: “Vai ser bom se ligar em rede que a gente consegue imprimir também”, mas muitos achavam assim: “Não, não liga em rede não, para que todo mundo estar ligado em rede?”. Isso é meio inimaginável para quem está hoje em dia discutindo…Flávio Buan: Inimaginável. Exatamente. Então a transformação sempre aconteceu, ela sempre fez parte da nossa vida. Eu acho que o que é mais dramático hoje, o que chama a nossa atenção e demanda muito da nossa energia, é que essa transformação está muito rápida, não é, Szuster? Então o nosso desafio hoje como líderes empresariais, como fornecedores de serviços é acompanhar a velocidade dessa mudança e isso tem sido cada vez mais importante no sucesso de todas as empresas. Essa é a minha opinião.Marcelo Szuster: Entendi. Mas quando você fala que o foco seus é o conhecimento, é um conhecimento de verticais ou é um conhecimento de métodos. Qual que é o foco? Qual seria? Ou as duas coisas?Flávio Buan: Uma boa pergunta. Nós começamos com o conhecimento só, que era o conhecimento do método, esse foi, vamos dizer assim, o principal fundamento e a principal oferta que nós desenvolvemos há 20 anos atrás, mas com a prática nós fomos adquirindo novos conhecimentos. Então hoje nós temos conhecimentos específicos de diferentes indústrias, de diferentes verticais, conhecemos bastante do varejo, conhecemos bastante de empresas do mercado financeiro, de indústria, indústria de bens de consumo, de bens duráveis. Então o conhecimento ele é sempre acumulativo, mas nós partimos de uma base muito sólida para ir criando esse conhecimento a partir da experiência prática. Todo o nosso conhecimento ele sempre foi a soma da prática com a busca de novas fontes, com a busca de referências externas a partir da qual a gente pudesse aprender coisas novas.Marcelo Szuster: Marina, e você que entrou também, não vamos falar quantos anos, a Marina nem quis revelar quantos.Marina Cavalieri: Então, vai fazer, esse ano eu vou fazer 16 anos.Marcelo Szuster: 16 anos. Já é uma boa jornada também.Marina Cavalieri: É. Eu entrei bem nova, deixa eu me consertar aqui, entrei muito nova.Marcelo Szuster: Entrou como aprendiz, jovem aprendiz.Flávio Buan: Jovem aprendiz.Marina Cavalieri: Jovem aprendiz. Mas eu entrei como estagiária mesmo quando eu estava na faculdade ainda.Marcelo Szuster: Então e como é que você enxergou isso que o Buan disse, não é? No seu ponto de vista aí como é que foi essa transformação, até do seu trabalho como consultora, não é? E depois… e acho interessante porque quando vocês se apresentaram já deram uma dica de como a transformação é, porque existe uma área de produto e conhecimento e existe uma pessoa cuidando de produtos digitais, não é? Já começa a mostrar uma adaptação da empresa a outras coisas. Como é que foi isso, Marina?Marina Cavalieri: Sim, eu atuei muito tempo na consultoria, comecei a vir trabalhar com tecnologia e com produtos um pouco por uma situação, mas eu achei incrível e me envolvi e falei: “Nossa, é isso, não é?”, enfim, de que esse é um caminho super relevante para gente, para todo mundo assim, de se transformar. Eu já tinha um caminho na Falconi e me apaixonei por esse DNA de resolver problema, eu vejo hoje os meus colegas, a gente tem esse DNA de gostar de resolver problema, de gostar de analisar as coisas, de entender como é que elas acontecem, de pensar um jeito melhor. As vezes quando a gente está em restaurante, outro dia eu estava com um colega na fila do aeroporto para embarque a gente viu um problema e a gente começa a querer resolver, não é? É uma coisa que vai…Marcelo Szuster: Está no DNA, não é?Marina Cavalieri: Está no DNA. E isso que vem, não é, veio do método de resolver os problemas de uma forma estruturada, ele se mantém, mas o que eu achei mais legal desse novo mundo é que a gente pode resolver os problemas de uma forma estruturada com hipóteses, mas fazendo ciclos mais rápidos, não é? Então de a gente entender o problema, chegar na causa, ter as hipóteses de solução e testar e rodar isso rápido, não é? Porque são ciclos de aprendizado. Mudou e muda um pouco como eles acontecem, mas são ciclos de aprendizados somados com tecnologia. E tem as incertezas que é também muito interessante, como você comentou nesse mundo vulca que muda muito rápido e a gente partiu desse caminho de construir soluções digitais para a gente entregar esse valor de outro jeito, ouvir o cliente, entender ele, levantar essas hipóteses, lidar com as incertezas e rodar esse ciclo de aprendizado é super interessante assim, foi algo que me pegou nesse caminho mesmo de estar trabalhando com os produtos.Marcelo Szuster: Não, e se encaixa bem, não é? Assim, é claro que vocês são especialistas, mas assim, teve uma época que eu falava para as pessoas que o ágil é tipo PDCA ao extremo, sabe? Tipo você faz reunião diária, ou seja, você está a todo dia querendo feedback e controlando, não é? Então assim, eu estou entendendo que vocês falam o seguinte: a essência de como vocês resolvem um problema, a essência do que vocês são ela não mudou, o que mudou é que agora, por exemplo, como a Marina colocou, vocês trabalham mais com hipótese, acelera um pouco os ciclos e trazem também para esse modelo mais ativos digitais para ajudar nessa resolução.Marina Cavalieri: Exatamente. Eu vejo exatamente assim, Szuster. A gente trabalha muito com PDCA e quando eu conheci o ágil eu vi bem isso assim, a gente não está não deixando de gerar os ciclos, mas a gente está gerando ciclos com muito mais velocidade. E em muitas situações, que são esses caminhos de inovação, o histórico, o passado não é uma referência para a gente entender qual vai ser o próximo passo, porque aí tem as incertezas e aí a gente precisa ir para um outro lugar, porque quando a gente está falando de inovação, eu quero criar um produto novo, uma funcionalidade nova e colocar no mercado não é sobre eu fazer uma análise histórica para eu entender o próximo passo, não é? E que aí vem as incertezas, mas não deixa de ter um método, não deixa de ser de uma forma estruturada como que a gente vai entender, analisar, fazer a hipótese, testar, aprender e girar o ciclo de novo, não é? Isso continua acontecendo.Flávio Buan: Eu penso que é isso mesmo. Eu acho que a gente hoje ainda ajuda os nossos clientes na essência da mesma forma como a gente ajudava há 20, 25 anos atrás, que é com o método de solução de problemas, só que a forma de colocar esse método na prática ela ficou mais rápida, ela ficou hoje com uma capacidade muito maior de entender situações mais complexas, que a gente pode coletar grande base de dados, processá-las muito rapidamente e sair com soluções numa velocidade muito maior do que a gente tinha antes a um custo muito menos. Então a nossa capacidade de ajudar outras empresas por causa da tecnologia aumentou muito, mas na essência o método é o mesmo.Marcelo Szuster: É interessante, não é, essa parte de digerir as informações, só aí já foi extremamente acelerado, né?Flávio Buan: Sem dúvida, sem dúvida.Marcelo Szuster: Porque antes isso aí significa ontem… antes muitas pessoas tendo que arrumar aqueles dados, não é?Flávio Buan: É.Marcelo Szuster: Agora você consegue automatizar bastante desse processo, né?Flávio Buan: O processo ficou muito barato, não é, Szuster? O processo de coletar, processar e disponibilizar dados ficou muito barato e muito rápido e usando técnicas estatísticas que não são novas, são técnicas são técnicas que já são conhecidas há muitas décadas, mas que agora com a capacidade de processamento de computadores muito potentes fazem com que essas técnicas possam ser utilizadas com grandes bases de dados e as decisões podem ser tomadas com uma certeza muito maior. Por outro lado, o mundo vulca, que coloca essa volatilidade muito maior, que para mim é sinônimo de frequência de mudanças muito maior, a gente acaba tendo que, de fato, usar essas novas tecnologias no mundo que é muito mais complexo, muito mais volátil, mais incerto.Marcelo Szuster: É como se tivessem que atuar mais continuamente agora, não é? Porque não tem mais uma resposta de longo prazo, não é? Vocês têm que estar sempre…Flávio Buan: Não tem.Marcelo Szuster: …Realimentando os próprios modelos e as próprias análises que vocês fazem. Só uma curiosidade que eu fiquei, Buan, quando você diz que você cuida da área de produtos e conhecimento, não é?Flávio Buan: Isso.Marcelo Szuster: Isso é uma área que já foi sendo formada em função do digital ou já existia para já empacotar certas ofertas da Falconi, hein?Flávio Buan: É uma área nova, a gente criou essa área a menos de um ano na Falconi, é uma área que trabalha junto com a nossa diretoria de tecnologia, então tem um outro diretor, que é o Pedro Donatii, que é o cara que nos ajuda na concepção de todo esse modelo de transformação digital com quem a Marina trabalha. E a área de tecnologia com a área de produtos é que são as duas áreas responsáveis por fazer com que as nossas soluções estejam sempre a frente da demanda dos nossos clientes ou sempre buscando torná-las atualizadas em termos de tecnologia e em termos de problemas que continuamente surgem no mercado, não é, nas empresas para quem a gente trabalha e que usando novas tecnologias com base na nossa experiência, no nosso conhecimento de método e das verticais a gente pode oferecer uma solução acessível e que, de fato, resolva aqueles problemas que os nossos clientes enfrentam.Marcelo Szuster: Entendi.Marina Cavalieri: Adicionando isso, não é? Você comentou sobre essa mudança que tem acontecido com a gente, esse movimento dessa nossa transformação e desse amadurecimento e transformação da nossa estrutura. Essa estrutura organizacional ela ajuda ou determina essa cultura e aí eu vejo… essa mudança que a gente fez é bem um reflexo disso, a gente está trabalhando de um jeito matricial. Então, por exemplo, eu que estou com os produtos digitais eu tenho o diretor de tecnologia como uma referência técnica, mais o Buan como produto, como conhecimento é o sponsor dos produtos. Então a gente já começou a transformar a nossa estrutura e a gente já está trabalhando com times multidisciplinares de várias áreas quebrando um pouco as caixinhas tradicionais e já operando de um outro formato, porque a gente comenta dessa mudança, mas tem um conhecimento de tecnologia grande, que a gente está caminhando, mas que a gente precisa ainda construir e tem esse aspecto cultural de como a gente trabalha, de como a gente se organiza para a gente conseguir, de fato, ser rápido, para a gente conseguir, de fato, por na prática tudo isso que a gente está comentando, porque não é fácil, é muito mais fácil a gente falar do que a gente pôr na prática ali todo dia. Tem um desafio, um aprendizado de todos nós. Mas eu acho muito simbólico a gente mexer essas estruturas, a gente já… a gente mexer assim… o como a gente está operando, a gente mudou essa governança, como a gente estruturou essa governança digital para a gente conseguir ter essa agilidade de fato que a gente precisa e quer ter.Leandra: A gente falou muito aí de incerteza, o Buan falou aí de várias transformações que ele vê ao longo da carreira dele na Falconi e aí eu queria perguntar para vocês, não é, ninguém esperava uma mudança como essa que aconteceu agora, não é? A gente está se preparando para incertezas, mas não era para ser desse tamanho, não é? E aí como que a Falconi está encarando esse momento que a gente está vivendo agora?Flávio Buan: Legal. A gente está encarando acho que como todo mundo no mundo, como todas as pessoas, primeiro com grande surpresa porque a gente não imaginava, a gente não planejou no final do ano passado estar hoje no meio do ano de 2020 trabalhando todo mundo remoto, trabalhando todo mundo apressando os planos de digitalização, os planos de utilização de novas tecnologias para poder continuar prestando serviços para os nossos clientes. Então a primeira grande surpresa. Segundo a gente estar descobrindo coisas que a gente não viveria se a gente não tivesse passado por essa pandemia. A gente está descobrindo que é sim possível prestar o nosso serviço de maneira remota, sem estar necessariamente lado a lado, na cadeira, na baia ao lado do nosso cliente, que existem várias formas de garantir engajamento da nossa equipe mesmo a distância e promover alinhamento do time e promover a nossa cultura e fazer comunicação institucional de uma forma também muito efetiva. E a gente, com certeza, ganhou eu diria assim uns 18, 24 meses no nosso cronograma de transformação digital da própria Falconi. O que nós vamos fazer nesse segundo semestre de 2020 eu tenho certeza absoluta de que nós só faríamos lá em 2022 se não tivesse essa pandemia. Então ela nos forçou a usar mais tecnologia, a usar o serviço remoto como tudo está fazendo, mas não só isso, ela nos forçou a entender que nós temos um ativo de conhecimento, existem tecnologias que nós ainda não dominamos, mas que a gente já sabe como utilizar, pelo menos a solução de problemas mais simples, e que com a prática vão acelerar muito a nossa oferta de produtos digitais para os nossos clientes. Então nós começamos de maneira muito tímida fazendo uma espécie de otimização digital da Falconi. O que é que eu chamo de otimização do nosso negócio ou otimização digital? Ao longo de 2018 e 19 nós pensamos assim: “Como é que o nosso serviço, que a nossa maneira de prestar consultoria poderia ser mais produtiva se a gente usasse algumas tecnologias, se a gente usasse alguns softwares, se a gente repensasse a maneira de fazer consultoria?”. A gente continuou vendendo serviços de consultoria como fazíamos há 20 anos atrás, só que com uma maneira um pouco mais produtiva. Agora não, agora a gente está, de fato, passando pela transformação, a gente está vendo formas de gerar receitas que nós nunca tivemos antes, digitalizando esse conhecimento, podendo monetizar bases de dados, podendo vender serviços em plataformas, coisas que a gente não faria antes de 2022 ou 2023 se não fosse essa pandemia. Então ela é o lado positivo.Marcelo Szuster: Buan, esse depoimento é muito interessante porque é engraçado, assim, todo mundo tem seus apegos e seus tabus, não é? Então vocês têm um modelo, assim, é quase que um dogma, eu imagino, esse de estar perto do cliente, não é?Flávio Buan: Sim.Marcelo Szuster: Porque é isso que é feito há 25 anos, não é?Flávio Buan: Sim.Marcelo Szuster: Você está perto ali e isso é quase que assim, impensável não fazer isso, aí de repente foi simplesmente proibido de fazer isso, literalmente isso, não interessa mais se você acha isso bom ou ruim, acabou, não é?Flávio Buan: Não tem opção.Marcelo Szuster: E é interessante porque isso abre um caminho, dá um medo, não é, eu imagino na hora, um desconforto enorme, mas abre um caminho para um negócio que é muito mais escalável, não é?Flávio Buan: Sem dúvida.Marcelo Szuster: Ele abre umas fronteiras aí de escalabilidade que são possibilitadas pelo digital, não é? De escalar, de usar os ativos, não é?Flávio Buan: É, e a Marina está vivendo isso na pele, não é, Marina? Com uma solução digital que é literalmente uma transformação do que a gente fazia antes e do que a gente está pensando aqui em diante.Marcelo Szuster: Pode falar sobre isso aí, Marina?Marina Cavalieri: Sim. Eu ia comentar isso, que a gente está aprendendo que dá para a gente fazer junto remoto porque a gente sempre foi de fazer junto, de pôr a mão na massa junto com o cliente, fazer o que precisar fazer, essa é uma característica muito grande do nosso time, dos nossos projetos e a gente está aprendendo a fazer isso remoto, assim, que dá para a gente continuar fazendo junto mesmo remoto, a gente tem feito, inclusive, happy our do time remoto, então a gente está vendo que dá para fazer várias coisas juntos, muito mais juntos.Marcelo Szuster: É igual eles falam, o isolamento é físico, não tem que ser social, não é? É igual aí, você não precisa abandonar o cliente por estar remoto, não é?Flávio Buan: Claro.Marina Cavalieri: Exato. Então uma das nossas soluções que é o ABC Digital, que é uma plataforma nossa que ajuda em análise de gastos para ajudar as empresas a repensarem os seus gastos, a gente já tinha ela desenvolvida e a gente usava em alguns projetos, mas a gente continuava indo em campo, o time indo lá e usava essa ferramenta para facilitar as análises, interagir com o cliente, mas nesse cenário remoto ela mudou muito a forma com que a gente está usando, porque a plataforma tem sido o nosso canal de comunicação e interação com o cliente. Então assim, mudou a jornada do cliente e a do consultor ao longo de um projeto, além de a gente interagir via Zoom, Teans, telefone, WhatsApp e outras formas de comunicação, a gente consegue usar plataforma para a gente ir fazendo as análises junto com o cliente. Então sobe os dados, faz análise, ele faz uma parte, a gente faz outra, ele faz, a gente analisa juntos e faz workshops, e isso também quebrou, a gente está fazendo workshops remotos usando essas plataformas abertas de brainstorming. Então a gente também se reinventou e a gente… o nosso time aprende super rápido, principalmente o pessoal mais novo navega muito mais rápido em tecnologia. E aí assim foi um grande aprendizado de que a gente foi vendo que, sim, é possível a gente fazer e as vezes com um esforço menor, com um tempo mais rápido e mantendo essa qualidade de análise, de resultado e o DNA de fazer junto. Então vieram vários aprendizados disso. E eu vejo também um aprendizado grande, não é, que embora esse cenário é muito desafiador para a gente também, todas as empresas olham para a caixa, seguram o investimento para garantir sua sobrevivência nesse cenário, a gente também segurou alguns investimentos em inovação. E o que eu acho interessante olhando para isso é que isso tem feito a gente a ser lean de verdade, a gente a, de fato, tentar trabalhar como uma startup porque não tem recurso sobrando, não tem… não dá para… então a gente precisa ser como uma startup, ser mais enxuto, pensar com essa mentalidade de escassez, escolher muito bem o que vai fazer, priorizar melhor. É curioso isso porque a gente já estava buscando, estudando, tentando ser lean, sendo ágil, tentando fazer boas escolhas, mas esse cenário está nos obrigando a ser mais lean, tentar trabalhar mais como uma startup. Então eu vejo muito isso, as vezes a gente precisa fazer coisas que a empresa nunca fez e eu não tenho orçamento para contratar o especialista e a gente tem que descobrir como fazer e aprender como fazer e correr atrás, então tem um quê de empreendedorismo, sabe?Marcelo Szuster: E incrível como consegue, não é?Marina Cavalieri: Que veio, que eu imagino que pelas startups que eu conheço que é bem isso, tem um quê de empreendedorismo, que precisa fazer. Eu não sei bem como fazer, mas vamos fazer, vamos buscar o conhecimento e vamos ser criativos aqui no que construir.Leandra: Outro dia eu estava conversando com a Marina e ela me falou um negócio que eu achei muito interessante e me marcou muito, que ela falou assim: “Olha, o cenário é delicado e a gente podia simplesmente cruzar os braços e lamentar, mas nós não vamos fazer isso, nós vamos para cima”. Eu não sei se você lembra, Marina. E eu achei assim muito legal ouvir isso e ver como é que a gente pode encarar os problemas de diversas formas e reagir a eles, e ouvindo o que vocês estão falando agora faz todo sentido.Marcelo Szuster: A gente tem… vários clichês vão se mostrando muito verdadeiros agora, não é? Esse negócio de que na diversidade é que a gente aprende é uma verdade, é incrível, não é? A gente realmente…Flávio Buan: Pura verdade.Marcelo Szuster: …É exercitado na adversidade, não é? Pessoal, não deixe de mandar a sua pergunta ou dúvida por áudio ou por escrito para o WhatsApp, o número é (31) 9.9697-7104 ou então no e-mail osagilistas@dtidigital.com.br. Por favor, mandem aí os comentários, as sugestões, as dúvidas que a gente vai responder no programa. Uma coisa que eu queria saber do Buan é como é que vocês têm se adaptado do ponto de vista cultural a dar mais autonomia para times? Porque eu falo assim, a Falconi é uma empresa que sabe controlar muito bem porque está na raiz, não é?Flávio Buan: É.Marcelo Szuster: É um ponto forte, não é?Flávio Buan: Sim.Marcelo Szuster: E ao mesmo tempo você agora tem que de uma certa forma abrir mão do controle, não é?Flávio Buan: Sim.Marcelo Szuster: Mas ainda perseguindo a essência suas que é o resultado. Mas como é que tem sido isso?Flávio Buan: Legal.Marcelo Szuster: Que eu acho isso interessante, sabe? Essa… a empresa ser mais ágil, ser mais leve no orçamento, mais leve com as equipes, entendeu?Flávio Buan: Sim. É um bom ponto, Szuster. Eu acho que a gente está buscando sempre o equilíbrio entre não abrir mão de alguns valores que a gente tem e um deles é obstinação por resultados, então a qualidade do nosso serviço, o alcance das metas nos nossos clientes a gente não quer abrir mão. Então esse é um valor muito importante para a Falconi, mas ao mesmo tempo a gente quer promover cada vez mais autonomia para os nossos consultores, mais espírito empreendedor para os nossos times, abertura para que as pessoas possam trazer novas ideias, propor coisas novas e experimentar sem medo de errar. Foi uma mudança cultural nesses últimos anos a gente permitir errar, a gente permitir experimentar e não achar que um erro era um acidente fatal, mas sim o erro como um processo de aprendizado, só que esse erro não pode comprometer a satisfação do nosso cliente, não pode comprometer a nossa credibilidade, não pode comprometer o resultado pelo qual nós fomos contratados e com o qual nós nos comprometemos com os nossos clientes. Então isso tem sido um desafio constante, mais autonomia, mais empreendedorismo, mais espaço para testar, aprender com a prática, errar rápido e corrigir sem abrir mão dos resultados e da qualidade do nosso… do nosso serviço. A nossa cultura tem mudado, a nossa cultura tem amadurecido nesse sentido da autonomia, do empreendedorismo, de transformar cada consultor num produtor de conhecimento e não simplesmente num profissional que ajudar na solução de problemas por meio do método PDCA, mas sem abrir mão da nossa origem, de abrir mão do nosso valor principal que é resultado, é simplicidade e aprender e ensinar constantemente. Então a gente tem os mesmos valores da nossa fundação, mas que foram sendo transformados e estão sendo cada vez aplicados de uma forma um pouco diferente por causa de todo esse contexto de mudanças que a gente tem vivido mais recentemente.Marcelo Szuster: Bacana. Marina, seria legal contar também sobre o… eu sempre confundo o nome, gente, day…Marina Cavalieri: Dayway.Marcelo Szuster: Dayway.Marcelo Szuster: Sobre a Dayway. Eu acho interessante primeiro comentar isso. A gente até começou com vocês uma jornada há alguns anos, mostra que vocês já estavam… esse momento vocês foram pegos muito mais preparados para poder acelerar essa transformação, não é? E tem histórias interessantes aí com o próprio Dayway, não tem? Que vocês estavam ajudando alguns clientes agora até a controlar a própria Covid. Como é que é? Eu acho que isso é um caso bem… assim, por que é que isso seria algo que a Falconi faria, entendeu, a um tempo atrás? Não é interessante como é que as coisas… e hoje vocês acham isso incrivelmente natural, não é, estar fazendo isso? Mas por que é que vocês fariam? Conta essa história aí, Marina.Marina Cavalieri: O Dayway ele tem uma história super interessante que ele nasceu de uma forma despretensiosa, assim, um time na época teve essa ideia de desenvolver um aplicativo no contexto de um projeto com um cliente, que a gente estava ajudando eles a organizar as rotinas da operação, de estoque, logística, eram problemas de perdas, não é? De perdas de produtos por validade e a gente trabalha muito essa parte da operação da rotina e aí o pessoal teve essa ideia desse aplicativo e desenvolveu o aplicativo para um cliente, não veio de uma grande estratégia, de uma grande visão, aconteceu ali. E aí o aplicativo desprenteciosamente foi para um outro cliente, para um outro, quando a gente viu a gente já estava com uns cinco, seis clientes e isso não tinha sido planejado, sabe? Super planejado. E foi mais ou menos quando eu cheguei, comecei a atuar com ele e a gente foi organizando, amadurecendo, buscando conhecimento de tecnologia sobre produto digital e aí a gente… e ele foi, ele teve um crescimento orgânico muito natural que os nossos clientes da consultoria foram conhecendo, faziam muito sentido e fez muito sentido para a gente, um dos primeiros e mais conhecidos livros do professor é o gerenciamento da rotina do dia a dia. Então quando a gente fala de gestão, pensando num sistema de gestão que tem a parte estratégica, tática, operacional, a gente reconhece a operação é uma operação bem estruturada, ela é fundamental para garantir os resultados, é na operação que o resultado acontece e então…Marcelo Szuster: Isso é outra coisa que não muda, não é?Marina Cavalieri: Isso não muda.Marcelo Szuster: A execução tem que acontecer com excelência.Marina Cavalieri: A execução tem que acontecer. E muita parte da execução é automatizada, mas tem partes de trabalho de operação que continuam sendo feito por pessoas em campo, e então é sobre alinhar o time, organizar a rotina e como fazer o trabalho do dia a dia continua sendo importante mesmo com várias automatizações. Então o Dayway foi crescendo e a gente foi crescendo com ele, amadurecendo e aprendendo com isso. E aí nesse cenário que a gente está vivendo, do Covid, a gente ficou muito fazendo essa reflexão dentro de casa de que forma que a gente como Falconi poderia oferecer, dar, fazer alguma contribuição para a sociedade, para as empresas que trabalham com a gente, outras empresas parceiras, e aí a gente modelou o Dayway para ajudar empresas a tanto monitorarem saúde dos seus pacientes, monitorar exposição aos riscos e monitorar protocolos. Então tem várias empresas que continuam operando nesse cenário, mas elas precisam garantir alguns protocolos de… de…Marcelo Szuster: Como se fosse mais uma parte da rotina deles, não é?Marina Cavalieri: Exato.Marcelo Szuster: Como vocês até colocaram.Marina Cavalieri: Exato, como uma rotina. Então a gente ofereceu o Dayway para todos os nossos clientes e não clientes, empresas que a gente tem contato, sem custo, com já rotina, checklists que a gente já desenvolveu para vários segmentos com esse intuito de apoiar, de colocar alguma coisa, assim, o nosso conhecimento, a nossa solução para ajudar, contribuir de alguma forma. E a gente tem tido feedbacks bem positivos das empresas que… como uma ajuda, porque o desafio ele é enorme e tem impactos de todos os tipos em várias empresas.Marcelo Szuster: Esse exemplo é muito bacana, não é? Porque é o que eu disse antes, é aquela história, sabe o que eu acho interessante, que eu vejo no podcast uns episódios, muita coisa que para alguns mais… porque eu sempre fico brincando que eu sou do grupo dos céticos, não é? Eu sou engenheiro, sempre fui um cara mais cético, então alguém pode falar assim: “Esse negócio de transformação digital é exagero, esse negócio de mundo vulca é exagero, esse negócio de os negócios estão borrando a fronteira é exagero, não é?”, mas você vê como as coisas vão ficando não tão delimitadas, não é? Ou seja, daqui a pouco tem alguém enfrentando bem a crise com um aplicativo da Falconi, não é?Flávio Buan: É verdade.Marcelo Szuster: E por que, não é? Assim, alguém ouviu falar, quem ia prever isso a cinco anos atrás. Então assim, não é uma coisa interessante, como é que as coisas… então é como o Buan falou, sabe lá quais novos ativos e a riqueza de conhecimento que vocês podem explorar, porque eu entendo que no fundo vocês têm um conhecimento e uma experiência gigante acumulados que vocês podem transformar em ativos e disponibilizar mais rápido para os clientes.Flávio Buan: É verdade, Szuster. E acho que vale a pena também mencionar essa questão do ceticismo. A vida tem nos mostrado e cada vez mais que a gente se surpreende com coisas que a gente achava praticamente impossível num passado muito recente. Tem um caso interessante, que em 2016, a menos de quatro anos atrás, ou seja, pouco tempo, não é? Eu fui apresentar para um cliente nos Estados Unidos uma proposta de como que a Falconi poderia ajudá-los a melhorar a operação deles. E durante a minha apresentação o dono da companhia perguntou assim: “Mas vocês têm algum produto, vocês têm algum serviço que toma decisão gerencial para o meu gerente?”, aí eu pensei assim: “Será que eu entendi direito a pergunta dele? Você podia explicar melhor o que é que você está querendo dizer?”, “Não, eu quero um produto da Falconi que eu não precise me perguntar com qual decisão gerencial aquele gestor vai tomar. A máquina vai tomar a decisão para ele”, “Não, a gente não tem essa experiência ainda, a gente não está ainda pronto para poder prestar esse tipo de serviço”. E eu pensei comigo, Szuster…Marcelo Szuster: Que viagem, não é?Flávio Buan: …”Esse cara é maluco. Que viagem. Onde é que ele tirou essa história?”. E hoje é exatamente isso que a gente está trabalhando para oferecer para os nossos clientes, algoritmos, plataformas, soluções que, de fato, tomam a decisão para o gestor e liberam o tempo dele para atividades mais criativas, para atividades mais empreendedoras. E isso não tem quatro anos, foi muito pouco tempo atrás, então a transformação está muito rápida.Marcelo Szuster: Esse exemplo é interessantíssimo mesmo. É o que eu falo, o pessoal as vezes não entende o que é o exponencial, é isso, naquele momento parece impossível, passa pouquíssimo tempo e já não tem nada de impossível, daqui a pouco já é absolutamente normal e daqui a pouco já está todo mundo assim: “Como assim você não usa isso para tomar decisões, não é?”, tipo assim. Vira um ciclo.Flávio Buan: Tão óbvio, não é?Marina Cavalieri: Eu vejo que tem um aspecto que eu acho bacana disso tudo também, que não é só sobre escalável do ponto de vista de a gente poder crescer um negócio, mas que tem um poder de democratizar esse conhecimento e essas soluções, porque uma vez que a gente consegue colocar isso a serviço de mais pessoas, mais empresas com um custo menor a gente consegue fazer um conhecimento, uma inteligência, uma tecnologia chegar em muito mais pessoas e em muito mais empresas e fazer uma diferença muito maior no todo, não é? E que eu vejo que isso é uma das coisas que motivou o professor quando a gente vê assim o proposito que ele tem e que ele traz e contamina a gente que está na empresa, de fazer a diferença, é um propósito de genuinamente ajudar as empresas, o país e as organizações a serem melhores. Então eu acho que a tecnologia, assim, pode parecer um pouco utópico assim, mas eu vejo muito esse lado de impacto positivo, sabe? Que a gente pode, de fato, fazer na sociedade (inint) [00:40:30].Marcelo Szuster: Mas essa observação sua é legal, porque hoje dá para vocês terem aquela… tal daquela missão mais massiva, aquele proposito massivo transformador, não é? Na medida em que vocês conseguem escalar, porque assim, a empresa exponencial tem essa história do proposito massivo transformador, não é? Mas, poxa, se você com os ativos digitais e realmente conseguindo automatizar certas decisões, etc., você realmente consegue elevar o patamar de um tento de empresa, não é? Realmente é bom para as empresas, para a sociedade e para Falconi, na verdade, então é um…Marina Cavalieri: É, o caso talvez é digital, assim, é um exemplo que é bem isso. Assim, antes para fazer um projeto desse a gente precisa formar um time de consultores especializados, a gente pode conseguir fazer isso com um custo menor, usando uma plataforma, a gente pode conseguir fazer isso para muito mais empresas, que talvez não podem ou não vão contratar a Falconi para um projeto, mas que elas podem acessar isso de outras formas. Então eu acho que esse nosso caminho de transformação tem esse benefício, sabe, eu acho que para as empresas, não é? Que eu acho muito bacana, que é uma das coisas que brilha o meu olho e falo: “Nossa, isso é muito legal”. Por isso que eu comentei, quando eu comecei a trabalhar com produtos eu falei: “Nossa, é isso. A gente tem um potencial de gerar muito mais impacto assim e fazer mais diferença”.Marcelo Szuster: Buan, para a gente ir finalizando, porque infelizmente já estamos… já se passaram… eu sempre lamento aqui porque eu o podcast a gente fez experimentos, o pessoal não gosta de episódio muito grande não, eu, por mim, faria os episódios de uma hora, duas horas, não é? Como é que você está enxergando o… eu entendi assim dessa conversa nossa que é o que você falou quando você disse que o Covid acelerou os 24, 48 meses aí, trouxe eles para o presente.Flávio Buan: Isso.Marcelo Szuster: Se havia alguma hesitação não existe mais, uma hesitação no caminho que tem que ser seguido, não é?Flávio Buan: Isso mesmo.Marcelo Szuster: O que é que você enxergando aí para o futuro agora, hein? Assim, é mais modelo de negócios para resolver mais problemas mais complexos, é mais essa democratização que a Marina disse? Como é que está esse futuro aí para a Falconi?Flávio Buan: Eu acho que para Falconi tem três aspectos que vão ser marcantes e que não faziam parte do nosso dia a dia até pouco tempo atrás. Primeiro é um conceito que eu ouvi outro dia de uma outra empresa que já está nessa jornada digital há mais tempo, que a gente está aprendendo agora com a prática, que é o conceito do Beta Contínuo. A gente achava que tudo que tinha que terminar e ficar um produto muito bem feitinho ali, sem defeitos, e esses conceitos ágeis que vocês são especialistas a gente agora, de fato, está vivendo e está conseguindo trazer para o nosso dia a dia e para a nossa cultura. Nada está pronto, tudo é beta, mas esse beta é algo que pode servir o nosso cliente, pode ajudá-lo a melhorar o seu resultado e produzir aprendizado. Segundo é, de fato, a gente conseguir fazer a transformação digital real da Falconi. Eu queria dar uma definição bem simples de transformação digital, é o uso de muitos dados, de grandes bases de dados, uma grande quantidade de informação por métodos científicos que nós já fazemos há muitos anos de uma maneira muito barata, muito rápida e muito acessível. Então esse é um caminho sem volta. Todos os nossos serviços daqui para a frente vão ser feitos, vão ser oferecidos e conduzidos s partir desse conceito, grandes bases de dados sendo tratadas com técnicas e ferramentas estatísticas, métodos científicos de solução de problemas de forma muito barata e muito escalável. E o terceiro é essa cultura empreendedora, essa cultura de mais autonomia, essa cultura de aprender, errar rápido e, de fato, colocar os nossos consultores como protagonistas dessa transformação e não simplesmente como profissionais que aplicam o método PDCA nos nossos clientes. Então eu acho que esses três fatores são grande aprendizado para a Falconi com essa pandemia e com essa transformação que a gente está vivendo.Marcelo Szuster: Sensacional. Muito obrigado, gente. Ou seja, a Falconi vai virar uma plataforma digital mesmo em contínua evolução, não é? Provendo esse conhecimento para a base de clientes e os seus consultores puxando e amplificando essa plataforma, não é? Realmente é uma visão de futuro muito legal. Pessoal, queria agradecer muito.Flávio Buan: Bacana.Marcelo Szuster: Cada episódio tem uma riqueza. Essa conversão de uma empresa de serviço e como você bem colocou, que tem método e conhecimento dentro dela na sua essência, essa conversão dela para uma plataforma digital e que ser capaz de escalar isso e continuar prestando esse tipo de entrega de valor para o mercado é sensacional. Muito bom, viu? Muito obrigado, pessoal.Flávio Buan: Bacana. Muito obrigado. Muito obrigado.Marcelo Szuster: Isso aí. Tchau.Leandra: Obrigado. Tchau.Marina Cavalieri: Obrigada, Szuster. Obrigado, Leandra.Flávio Buan: Tchau, gente. Obrigado pela oportunidade.Leandra: Até a próxima. Tchau, tchau.Flávio Buan: Até a próxima.
: :
os agilistas

#85 Desafios da transformação digital em meio à pandemia

Saiba tudo sobre cultura ágil pelos experts da dti.

Ouça e acompanhe nas plataformas abaixo.

SoundCloud
Spotify
iTunes

Ficou com dúvidas?

contato@dtidigital.com.br
R. Antônio de Albuquerque, 330 – 14° andar
Savassi, Belo Horizonte – MG, 30112-010