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Marcelo: Bom dia, boa tarde, boa noite. Vamos começar mais um episódio de Os Agilistas. Hoje, aqui, por parte da DTI, eu estou com a Giulia. Tudo bem, Giulia?Giulia: Olá, pessoal. Tudo bom?Marcelo: E eu estou também hoje com uma convidada da Nike, vai ser uma conversa muito legal, estamos aqui com a Sabrina Monaco. Tudo bem, Sabrina?Sabrina: Oi, pessoal. Tudo bem?Marcelo: Então a Sabrina vai se apresentar agora, gente, mas vai ser super interessante, porque a gente vai conseguir explorar muito bem como é que tem sido essa transição da Nike conseguir fazer o mundo físico conviver com o mundo digital, que eu acho que é um assunto super interessante. Mesmo nos negócios que ainda se baseiam muito no físico, ou no contato humano físico, (o digital) [00:00:44] também tocam eles. Como será que está acontecendo isso na Nike? Como será que uma empresa que tinha uma estratégia já super vencedora, (em um determinado momento) [00:00:53], como ela está fazendo para reagir agora? E principalmente, que está em todo episódio agora, o que está acontecendo com a COVID, ou o que a COVID pode estar acelerando disso. Sabrina, você podia primeiro se apresentar e contar um pouquinho da sua trajetória para o pessoal te conhecer.Sabrina: Primeiro é um prazer estar aqui, muito obrigada pelo convite. Eu acho que é super legal, é um tema que está muito em voga agora, o mundo digital, o COVID, como que a gente faz a conexão do físico para (o digital) [00:01:22], então super legal, obrigada pelo convite. Bom, a minha trajetória, eu, na verdade, hoje estou aqui em São Paulo, mas eu sou do Sul, eu sou de Blumenau, então vim para São Paulo um pouco mais nova,  continuar a minha carreira aqui em São Paulo, estou na Nike, completo 11 anos esse ano, tenho uma jornada na Nike de experiência em varejo e experiência em produto. Então agora, atualmente, eu lidero as lojas que levam o chute na porta, tanto (inint) [00:01:51], quanto as lojas, as Nike (inint) [00:01:55] modelo de parceiro, hoje, nos shoppings. Então a minha trajetória é de 11 anos de experiência.Marcelo: O que você pode contar para a gente, o que você foi, nesses 11 anos, o que foi gradualmente mudando? Você consegue, mais ou menos, dentro (dessa história) [00:02:10], dentro da Nike, ter marcos perceptíveis de mudança ou de influências do (digital) [00:02:16]? Como é que foi isso?Sabrina: (inint) [00:02:18]. É super legal, (gente) [00:02:20]. Eu vi uma transformação muito grande quando eu comecei na Nike, dez anos atrás, 11 anos atrás, a gente não falava ainda muito em (digital) [00:02:29], essa não era uma prioridade tão latente como é hoje, e aí vieram os eventos esportivos, Olímpiadas, a Copa do Mundo no Brasil, que a gente sediou, e aí, um pouco antes desses eventos chegarem, a gente já começou a ver uma transformação muito grande (para o) [00:02:46] mercado, a gente trabalhou fortemente na elevação do mercado como um todo, não só no Brasil, mas em diversos outros países também, e aí entrou o (digital) [00:02:57] junto nesse jogada, então a gente começou a entender como que a gente ia agregar valor para o consumidor quando ele entrasse em um shopping, que hoje tem várias bandeiras, vários (inint) [00:03:09] operando, como a gente ia se diferenciar em cada canal, então foi uma estratégia que a gente colocou em prática nos últimos anos e vem evoluindo cada vez mais. Então hoje, quando a gente chega em 2020, a gente vê que (digital) [00:03:27] não tem mais volta, não é? Hoje o consumidor está totalmente conectado, já é uma trajetória que já começou há alguns anos, todo mundo (inint) [00:03:35], todo mundo tem um celular,  todo mundo está conectado (virtualmente) [00:03:38], então a estratégia da gente é continuar focando em (digital) [00:03:43], mas também continuar com uma presença física para que o consumidor consiga ver o produto, consiga ter a experiência, consiga tocar no produto, ainda é muito importante para a gente continuar elevando dois mercados, não só o (digital) [00:04:00], mas o físico para (o digital) [00:04:01] também, (então existe hoje, a gente vê) [00:04:03] uma interligação muito grande entre essas duas modalidades, uma não vive sem a outra, para que a gente consiga realmente direcionar melhor experiências para os nossos consumidores.Marcelo: Entendi. Então é uma crença suas que o físico sempre vai ter relevância?Sabrina: A minha crença é que sim. O (digital) [00:04:25] sozinho é mais difícil. Talvez em outros segmentos, para o segmento que eu estou atualmente o (digital) [00:04:33] precisa do físico também para continuar crescendo, o consumidor ter experiências também relevantes. Às vezes, (tem uma necessidade) [00:04:40] de tocar o produto, conhecer o produto. Aproveitando a sua pergunta, a gente tem em todas as lojas, (as Factorys Stores) [00:04:49], no Brasil, a gente tem conexão direta com o site da Nike, a gente chama (inint) [00:04:57], então se o consumidor chega na loja e não encontra o produto, ou não encontra o tamanho que ele quer, ou ele está buscando um produto que o canal de venda não é a Factory Store, a gente consegue atender esse consumidor dentro da plataforma digital, (então todos os atletas) [00:05:15] de loja têm o iPad e eles conseguem navegar o consumidor, da melhor maneira possível, dentro do site, para ajudá-lo a encontrar o produto que ele está procurando, e não sair de lá sem que ele consiga atender o seu desejo de compra. Então essa perspectiva, para mim, é muito latente. (Até quando) [00:05:38] a gente faz grandes lançamentos hoje, em nike.com, a gente tem também algumas lojas específicas, o que a gente chama de Experiência (Touch Feel) [00:05:46], o consumidor pode ir na loja, ele toca o produto, vê o produto, experimenta o produto, (porque tem todos os tamanhos) [00:05:53], mas ele compra pelo site, ali é (só um ponto de) [00:05:57] experiência mesmo. Eu acredito muito que as lojas físicas continuam com esse destino, com esse papel, de oferecer uma experiência diferenciada para o consumidor, diferente do que era há uns anos atrás, que era simplesmente uma transação comercial, hoje eu vejo que a loja física tem um papel muito grande. Quando a gente fala de serviço, atendimento um a um, relacionamento, ajudar, muitas vezes a gente tem esse papel de navegar o consumidor também na plataforma digital. Hoje, muito comum, mas ainda tem um público que ainda tem um pouco mais de dificuldade, de criar confiança, credibilidade, nas operações digitais. Então, eu, sim, acredito que cada vez mais a gente vai precisar ter destinos para proporcionar para o consumidor essa experiência da marca, o que é a marca para ele, (quais são, para ele ter ali o) [00:06:50] cheiro da marca, o ambiente da marca. Ele pode até comprar no site, mas essa experiência física continua sendo super relevante. Esse é o meu ponto de vista.Giulia: Sabrina, quais que você enxerga que são os desafios da evolução dessa experiência nas lojas Nike, especificamente no Brasil? Porque eu já fui em algumas lojas Nike, tanto no Brasil, quanto fora, e eu já tive experiências diferentes em muitos lugares assim, e eu acho que o Brasil está crescendo pra caramba, mas eu queria saber de você, o que você acha que ainda falta para a gente, quais são os próximos passos?Sabrina: Acho que a gente ainda tem muito para crescer, tem muito para desenvolver quando a gente fala, (no Brasil, especialmente) [00:07:35], quando a gente fala dessa conexão. Você já vê muitos países aí operando com (pick-up in store) [00:07:42], que você compra o produto online e recebe na loja, compra na loja e recebe na sua casa, de reservar produto da loja, então tem vários serviços que a gente ainda tem muita oportunidade de estar aplicando eles no Brasil, a gente tem ainda algumas oportunidades para isso, mas eu acho que as oportunidades são mais relacionadas mesmo a investimento que precisa, infraestrutura, muito mais relacionadas a isso, do que propriamente dito ao serviço em si, (que aqui também tem um pouco de investimento, tem que ter) [00:08:23] um lugar específico, (o locker) [00:08:27] para o consumidor ir lá buscar seu produto, como a gente já vê aí algumas lojas do Brasil já aplicando também, então acredito que ainda a gente tenha bastante oportunidade quando a gente fala de conexão (digital para) [00:08:40] o físico.Giulia: Legal.Marcelo. Um assunto, hoje, que está muito comum em varejo é a experimentação. Muito comum no (digital) [00:08:48] isso, o pessoal fala muito da Amazon fazendo experimentação o tempo todo, (teste AB) [00:08:53], et cetera. Vocês têm uma certa liberdade, quando você fala em criar experiências nas lojas, vocês conseguem criar experiências aqui no Brasil, ou até específicas, em determinadas cidades, determinadas regiões, ou isso é uma coisa sempre mais global?Sabrina: Olha, eu te diria que, em geral, a gente tem bastante (inint) [00:09:13] global, mas também tem coisas que a gente consegue (flexibilizar localmente) [00:09:16] e aprovar, fazer o inverso, desenvolver aqui e aprovar com o time do global. Como, por exemplo, esse que eu contei agora, do (Touch Feel) [00:09:25], que é ter o lançamento na loja para que o consumidor consiga provar. Lógico, é um piloto ainda, mas essa é uma experiência que desenvolveu aqui, localmente, e aprovou com o global, fez a jornada inversa. Mesma coisa (com o WhatsApp, por exemplo, a gente) [00:09:43], agora, durante a COVID, está (arrumando umas lojas também) [00:09:47] (inint) [00:09:49] (drive-thru, está fazendo) [00:09:50] atendimento via WhatsApp, e também foi um desenvolvimento que a gente fez localmente. Então existe das duas formas, claro que é tudo alinhado, para a gente assegurar que está alinhado com a estratégia da marca, que a gente está preservando a estratégia da marca global, mas a gente tem alguma certa flexibilidade, a gente tem. Acho que esses dois exemplos são os que me ocorrem agora, mais recentemente, e com o WhatsApp, (essa é uma novidade para a gente, com o COVID, a gente não) [00:10:20] esperava, achamos que o consumidor não fosse ser tão aderente a esse tipo de serviço, e a gente viu aí (em outros varejos, a Casas Bahia) [00:10:31], e a gente também tem tido bons resultados com relação a esse serviço, porque eu acho que volta naquele ponto que eu falei antes, de que o consumidor, atualmente, por mais que ele compra digitalmente, é muito mais fácil, ao mesmo tempo, mostra que as pessoas tem muita necessidade, tem muito desejo, de ter um relacionamento, de conversar com alguém, de trocar ideia, de trocar experiência, e nos diversos segmentos. (Quando a gente vai no esporte) [00:11:02], às vezes a pessoa já sabe, quer um tênis, mas ela quer conversar: “Qual é o tênis que você me aconselha? Eu quero correr. Eu corro X quilômetros, qual é o melhor”. Por mais que tenham essas informações no site, a experiência do WhatsApp mostra que os consumidores gostam muito desse troca, essa troca é muito relevante para o consumidor hoje em dia, então isso, para nossa estratégia intensificar, como que a gente mantém esse contato mais próximo com o consumidor, como a gente tem nas lojas também. (Esse é o nosso) [00:11:39] (inint) [00:11:40].Marcelo: Curioso. Nesse momento meio de angústia, de ficar preso em casa, deve dar uma vontade danada de conversar.Sabrina: Exatamente, você não espera. Eu acho que as pessoas tem vontade de conversar, mas ao mesmo tempo, você não espera que eles vão, sei lá, procurar informação sobre produto de esporte, até vão, porque agora está todo mundo fazendo esporte em casa, então também acabou que gerou uma demanda interessante aí para os nossos canais físicos também. (O digital, já) [00:12:09], naturalmente, as pessoas migraram para (o digital) [00:12:11] porque não tinha a opção de compra.Marcelo: E até mesmo de roupas confortáveis mesmo, porque a pessoa fica mais em casa, não tem que ir para o trabalho.Sabrina: (Sim) [00:12:21].Marcelo: (Eu estava vendo) [00:12:21], tem uma categoria que mistura esporte com (inint) [00:12:25], você ficar mais à vontade.Sabrina: Tem, a gente tem a categoria casual, (Sport) [00:12:29] que a gente chama, que, justamente, é inspirada no (life style do esporte) [00:12:33], mas é roupa para casual, roupa não necessariamente para praticar esporte (propriamente dito, então acaba sendo) [00:12:40] interessante, porque as pessoas querem fazer perguntas sobre o tipo de produto, qual que se adequa melhor, a gente manda foto do produto no WhatsApp, aí a pessoa passa no drive-thru, é super bacana esse aprendizado que a gente está tendo aí com o COVID. (COVID não é só, claro) [00:12:57], tem uma parte que é bem dura, sem dúvida, uma parte muita sofrida, triste, e também traz um monte de aprendizado, traz um monte de reflexões, (e com isso, a gente) [00:13:13] está vendo uma evolução super rápida do mercado, a gente está andando (dias, em que a gente não dá nem dez anos em alguns dias, acelerando muito, especialmente no digital) [00:13:19].Marcelo: Esse depoimento seu é bem comum.Giulia: A Nike está fazendo umas campanhas super legais, super conscientizadoras. Eu até usei a Nike como exemplo em um (talk) [00:13:34] que teve aqui na DTI, e aí eu fico curiosa para entender como que é a relação. Você trabalha mais com as lojas físicas, mas como que é a sua relação, por exemplo, com a equipe de (marketing, de branding) [00:13:45], como que vocês fazem essa conversa internamente? Até com o (digital) [00:13:50] também.Sabrina: Super legal a sua pergunta. Na verdade, a Nike é famosa por essa forma de operar. Estava até discutindo isso hoje, a gente não tem um modelo super hierárquico. Claro, existe a hierarquia normal, mas a gente trabalha de forma cross-funcional, eu acho que essa é a grande vantagem que faz tudo isso funcionar muito bem quando você olha: “Mas como que o físico lida com o (digital) [00:14:18]? Vocês são concorrentes, deveriam competir, mas, não, vocês andam (todos) [00:14:22] de braços dados”, e é bem isso, não é? A gente anda de braços dados mesmo. Porque como a gente tem a estrutura de cross-funcional, ou seja, todas as funções são interligadas e trabalham na mesma direção, e tem o consumidor no centro de tudo que a gente faz, então, na verdade, não importa se quem vai levar o faturamento é o (digital) [00:14:42] ou é o físico, ou é outra conta, não importa, o que importa é que a gente vai atender o consumidor. Então todos os times, quando você vai para o time (de digital) [00:14:52], por exemplo, a gente tem a pessoa de operações de loja, que também está dentro da operação (do digital) [00:14:57]. A gente tem o pessoal de (inint) [00:15:00], que também está (inint) [00:15:02] dentro das lojas. E também tem uma pessoa de marketing que navega (inint) [00:14:06].Giulia: É multidisciplinar, não é?Sabrina: É. Então no fim do dia, a gente consegue ter uma integração muito boa nesse trabalho de várias funções juntas, em uma mesma ofensiva. Eu acho que cria, tem um diferencial muito grande, e cria isso que a gente está conversando, que não é cada querendo proteger só o seu negócio, e sim todo mundo focando em um bem maior, que é o que faz sentido para o nosso consumidor no final do dia, isso que a gente pensa. Então, olhando para o consumidor, o que for melhor a gente vai decidir como time, independente da função específica.Marcelo: Eu queria explorar isso mais, isso é interessantíssimo. Toda empresa fica sonhando (isso aí e tem uma) [00:15:54] dificuldade muito grande. Isso aí é até por causa dos incentivos internos, não é? Você disse, como é que faz, por exemplo, a Nike tem que investir em venda direta para o consumidor via (digital) [00:16:08], mas ao mesmo tempo, na loja, você tem que atender da melhor forma possível, e talvez ele chegue em casa e compre aquilo. Aí o vendedor pensa: “Poxa, mas eu atendi aqui e não ganhei”. Como é que vocês fazem uma estrutura de incentivo que faz as pessoas serem, realmente, voltadas para o consumidor, e não pensando nele ali, entendeu?Sabrina: Primeiro que a gente tem uma relação muito transparente (dentro) [00:16:31], uma conversa aberta com os times, sempre deixando claro que o que importa, em primeiro lugar, é o consumidor. E agora, com o COVID, (eu vi isso, a gente fez várias ações para ativar digital) [00:16:40] com o time de loja, o time de loja em casa, e o time estava aflito, querendo fazer alguma coisa: “(Dá alguma coisa) [00:16:48] para a gente fazer”, aí a gente fez, mandamos cupom para eles, eles divulgaram os cupons, para eles se sentirem ativando venda também. E não era (do canal deles) [00:16:58], era 100% focado em (digital) [00:17:02], eles ganharam um prêmio, quem vendeu mais ganhou um prêmio, um voucher, mas não é nada tão motivador assim, (inint) [00:17:11].Marcelo: É mais uma celebração, do que um incentivo.Sabrina: É mais uma celebração, mas eu acho que como a gente tem esse foco muito grande no consumidor, de ter sempre o consumidor em primeiro lugar, e a gente fala isso em todos os (fóruns) [00:17:25], que as pessoas têm isso já na mente, que isso é a prioridade, independente do canal. Quando você fala de incentivo, a gente olha, claro, a gente tem as performances individuais, tudo, mas também a gente olha muito o time como um todo, a gente tem o resultado da Nike do Brasil. A primeira coisa que vem é o resultado da Nike do Brasil, depois vem os resultados dos outros canais. Se a Nike do Brasil não entregar o resultado, não adianta eu entregar o resultado, ou o outro colega ir entregar o resultado, porque está todo mundo embaixo do mesmo guarda-chuva de resultado. Então é por isso que eu acho que cria, se você vê que ali onde você está já esgotou, então você começa, mesmo antes de esgotar você vê oportunidade em outras áreas, acaba que todo mundo ajuda um pouco para que a gente, como um todo, atinja o resultado comum, em vez de ficar só, não tem só a minha meta, tem a meta da empresa acima de tudo, então acho que é um pouco (inint) [00:18:23] desse conceito mesmo, de trabalhar como um time, focando na mesma direção. Todo mundo sabe quais são os nossos objetivos, para que todos os times se ajudem na mesma direção. E além dos incentivos, eu acho que a forma com que a gente é organizado também contribuí muito. Como a gente é organizado já de forma multifuncional, isso faz com que tenha uma integração muito grande entre áreas. Está todo mundo vendo um pouco de cada área, mas a gente tem um pouco de todas as áreas dentro de cada função, então também acaba que (intensifica [00:19:03] esse olhar mais crítico, porque pode ser feito em conjunto.Marcelo: Vocês já quebraram os (silos) [00:19:09], mais ou menos, pode se dizer isso, não é?Sabrina: Sim.Marcelo: As pessoas não estão tão dentro de (silos) [00:19:12], olhando só para o umbigo, não.Sabrina: Não, não, a gente trabalha integrado mesmo. É uma matriz, e também a gente reporta para fora, também de uma forma matricial, então como vai de várias direções, não é uma hierarquia bem estruturada, então isso tudo eu acho que ajuda para que a gente consiga realmente atingir esse resultado como trabalhando fora, não só olhando no (silo) [00:19:43], como você mencionou. (Aqui a gente chama cross-funcional) [00:19:45], cruza todas as funções, cruza planejamento com marketing, com finanças, com negócio, é todo mundo junto na mesma ofensiva.Giulia: Isso faz sentido demais, assim. Isso tem muito a ver até com a forma como a gente, na DTI, trabalha também, assim, de descentralizar um pouco as funções, e aí as pessoas conseguem se complementar.Marcelo: É um tema recorrente no podcast, essa questão de se organizar times multidisciplinares, que tem missões mais de longo prazo e que colaboram muito mais do que especializar em departamentos que só tem metas locais.Sabrina: Exato. E de uma forma geral, as empresas ganham muito com isso, porque você traz diversidade para o time, em vários sentidos, (não) [00:20:35] diversidade em uma lente só, mas você consegue trazer diferentes backgrounds, diferentes experiências, um olhar diferente, um olhar (de finanças, é sempre diferente, porque é um olhar diferente do olhar de) [00:20:44] marketing, que é diferente de olhar do negócio, não é? Então quando você junta tudo isso, em uma mesma sala, para discutir alguma coisa, a discussão é muito rica, porque ela é diversa, são pessoas que tem informações muito distintas, backgrounds muito distintos, então acaba que as conversas ficam extremamente ricas, (e eu sou super) [00:21:09] acredito muito nesse modelo, porque eu já vi vários exemplos de que dessa forma a gente chega muito mais longe do que se a gente tivesse um olhar super focado só no negócio, só em finanças. Quando você coloca todos esses olhares diferentes aí, você consegue ter resultados incríveis que você nem imaginava que conseguiria alcançar, pela complementação das visões das pessoas.Marcelo: Essa cultura integrada é interessante, não é? Porque, por exemplo, eu já fui em várias lojas de varejo normal, por exemplo, de eletrodomésticos, é um absurdo, porque é comum, acho que todo mundo já deve ter tido essa experiência, você vai comprar uma coisa, aí você fala: “Eu vi no site”, o cara olha para a sua cara e fala: “Mas no site, eu não consigo fazer o preço do site”, ou então assim: “(Nem me interessa”, parece que está falando de) [00:21:57] um concorrente da própria loja, sabe? É um negócio impressionante. E eu já vi, por exemplo, muitas pessoas falam que uma coisa que diferenciou a Magalu muito, por exemplo, foi que ela conseguiu fazer com que os canais nascessem. A gente até fez um episódio de podcast com a Magalu, e parece que historicamente, olha como é que a vida é, em um dado momento lá, eles tomaram uma decisão de utilizar o mesmo sistema, isso nos idos, lá no começo dos anos 2000, sabe? E naquela época tinha consultores que falavam que você tinha que ter um negócio online separado do negócio físico. Que engraçado, falavam: “Não se mistura as duas coisas”, naquela época. Só que a Magalu, ou por visão, ou sorte, o que seja, naquele momento, ela estava trabalhando com as duas coisas integradas, isso, lá para frente, beneficiou ela muito, porque essa transição ficou muito fácil, e  parece que a sua cultura já é uma cultura de aproximar as pessoas, então essa integração já fica natural.Sabrina: É. Eu acho que a gente vê isso quase que diariamente nas lojas. Quantas vezes o consumidor chega lá procurando um produto, em alguma loja específica, e aquele produto não tem. A primeira atitude (do consumidor) [00:23:10], nosso atleta, a gente chama os funcionários de loja de atleta, primeira coisa que o atleta faz é pegar o iPad e mostrar o produto no nike.com, (ele fala: “Eu não tenho aqui, mas tem aqui no iPad) [00:23:18]. Eu tenho aqui no site e tal, você pode comprar”. Como é um negócio integrado é o mesmo preço, (inint) [00:23:29] caso específico, mas em geral é o mesmo preço, não tem grandes oscilações.Giulia: (Aconteceu) [00:23:37] comigo na Nike, inclusive. Eu estava atrás de um tênis, eu estava fora do Brasil atrás de um tênis que eu estava doida para comprar, cheguei na loja e não tinha na cor que eu queria, o cara falou: “Olha, eu tenho essa cor aqui, você pode experimentar ele, vê se você gosta. Você compra e manda entregar aqui”, porque eu não estava morando no lugar, e mandar entregar no hotel e tal, eu estava meio insegura, aí eu fiz isso. Dois dias depois o tênis estava na loja, na cor que eu queria, e aí deu super certo assim, o atendimento foi super nesse sentido, assim: “Não tem aqui, mas não tem problema, não vai ser por isso que você não vai comprar”.Sabrina: (inint) [00:24:14] para mim, uma experiência fantástica do ponto de vista de consumidor, quando você vai em uma loja, qualquer que seja, e você é atendido dessa forma, você vê que a pessoa se importou com você, teve o cuidado, te ofereceu o produto, ainda você pode experimentar, você vem buscar aqui, ele resolve o seu problema, ele não te dá outro problema. Você sai de lá com o problema resolvido. E na minha visão, quando você atende o consumidor dessa forma, você cria um vínculo com essa pessoa, você cria uma relação, aí você começa, de verdade, uma relação com esse consumidor e ele vai voltar de novo, porque o nosso grande objetivo é que a gente retenha os consumidores, que eles voltem, (que a gente tente) [00:24:57]. Quando a gente fala estratégia de membros, a gente tem milhões de membros, o que a gente quer é que os membros voltem sempre, a gente não quer (inint) [00:25:08], quer também, mas quer também que os membros voltem, que o consumidor volte, e para isso, eu acredito muito, quando você fala de atender, (na conexão de digital) [00:25:19] com físico, eu acho que justamente esse é o grande papel. Você servir o consumidor, criar valor para o consumidor, mostrar a importância do consumidor para a marca, para o negócio, através de experiências como essa. E o WhatsApp, para mim, também é a mesma, é similar. O shopping está fechado, ou você está com medo de sair de casa, aí você encontra no WhatsApp alguém que conversa com você, te orienta o produto, te entrega na janela do seu carro, no drive-thru, sem você precisar se expor. Então isso, independente do shopping estar aberto ou não, eu acho que é um caminho para o futuro, é um caminho sem volta.Marcelo: Sim.Sabrina: A gente não sabe quanto tempo vai levar, (até quando a gente vai se sentir seguro, tem gente que já está seguro aí na rua) [00:25:59], mas quanto tempo todo mundo (vai se sentir) [00:26:04] seguro de verdade, para sair, para passear, fazer compras, não é? Então acaba que é um serviço que vai agregar valor para o consumidor, independente do tamanho dele. Acho que esse é o meu pensamento, que não é (inint) [00:26:21] um negócio focado mesmo em criar valor para o consumidor, criar uma relação com ele.Marcelo: Sabrina, deixa eu te perguntar uma coisa. A Nike assumiu um CEO novo esse ano, não é isso? Como é que chama? Como é que fala o nome dele?Sabrina: John Donahoe.Marcelo: John Donahoe. Eu não me ousei arriscar a falar o nome dele aqui. John Donahoe. Eu li que ele veio do mundo (digital) [00:26:50], não é?Sabrina: Sim.Marcelo: E existe uma estratégia ousada, assim, de crescimento, chegar a 50 bilhões de dólares. Já deu para sentir alguma diferença de diretriz sob esse novo CEO? Porque tem pouco tempo.Sabrina: Tem pouco tempo. Ele chegou um pouquinho antes, minutos antes, da pandemia.Marcelo: Sortudo, não é?Sabrina: Minutos antes da pandemia, então não deu, assim, a gente não sentiu ainda muito, mas com certeza essa é a estratégia. (inint) [00:27:21] sobre (digital) [00:27:24], sobre a importância desse canal, acredito que (muitos esforços) [00:27:27] já vinham nessa direção, eu acho que é mais questão de continuar acelerando nessa direção, na direção do crescimento (da aceleração digital) [00:27:36]. (E o COVID também) [00:27:38] está ajudando nisso, porque a gente está andando, a gente já ouvia dizer (inint) [00:27:40] acelerar muito, agora a gente está acelerando ainda mais, com o COVID. (inint) [00:27:45] imaginava a aceleração com os canais digitais.Marcelo: E como é que está essas tendências de inovação aí da Nike? Eu vi que ela tinha aquela pulseirinha, depois a pulseirinha acabou sendo descontinuada, a Nike hoje aposta mais na pessoa usar o próprio celular nessa integração, uma aliança com a Apple aí, para fazer (o Watch) [00:28:08]. Como é que você enxerga essa integração? Porque isso vai além da jornada do consumidor, você vai acompanhando ele na vida dele, na saúde, e vai também capturando mais informações e talvez mais momentos (de compra dele) [00:28:19]. Como é que isso tem sido explorado?Sabrina: Olha, então, acho que, na verdade, esse ponto é super legal também, porque quando a gente fala além de uma transação comercial e criar valor para o consumidor, isso tudo está super interligado. Hoje a gente vê aí as plataformas que a gente tem de treinamento, de treino funcional, de treino de corrida, (interligação com Apple Watch) [00:28:46], como você acabou de falar, então isso tudo acaba agregando valor para o consumidor de uma forma geral, no dia a dia dele, criando ferramentas para que ele se conecte com esporte, para que ele tenha uma vida melhor, mais saudável, que tenha toda essa integração, e tudo isso integrado dentro das plataformas digitais. Você entra no site da Nike, você encontra todas essas informações lá, os acessos, se você é membro de qualquer aplicativo desses de esportes, que você também é membro do site, está tudo interligado. E sem dúvida, essa junção, esse esforço em várias direções, acaba que traz mais informação sobre o consumidor, para que a gente consiga atender ele da melhor maneira possível. (Criar experiências) [00:29:38] realmente personalizadas, mais focada em determinado tipo de consumidor, de determinada atividade que ele pratica, o dia a dia dele. (A gente vê já na Ásia algumas ativações com o consumidor, se ele está no) [00:29:48] WhatsApp, quando ele passa na porta você já (começa ir conectar) [00:29:55], e aí você já sabe (o que) [00:29:58] ele comprou na última vez, você consegue fazer todo esse engajar, de outra forma, e conversar com o consumidor da maneira que faça sentido para ele. Você não vai falar de geladeira quando ele está buscando tênis, (você vai ser super) [00:30:11] relevante naquilo que você já sabe que faz parte da rotina desse consumidor. Então eu acredito (muito nesse movimento) [00:30:20] interligado, de você criar toda uma plataforma interligada, do dia a dia do consumidor, como um todo.Marcelo: E nessa pandemia, acho que como a gente quer, pelo menos, sentir que está fazendo alguma coisa, muita gente começou a fazer exercício mesmo, alguns que não conseguiam. A gente engorda bastante também na pandemia, mas tenta fazer os exercícios.Sabrina: Nem me fala. (Nem vou falar nesse assunto) [00:30:45].Marcelo: E aí é curioso, porque nesse ponto é uma oportunidade incrível, porque é a hora de ficar mais próximo do consumidor.Sabrina: É, sem dúvida.Marcelo: E é interessante, porque a Giulia tinha mandado um artigo interessante para gente, mostrando que na China, porque a China (aconteceu um) [00:31:06] laboratório anterior, deveria ter sido para todo mundo, poderia ter tirado algumas lições da China, porque a pandemia passou ali antes, e como a Nike reagiu bem na China. Como é que foi essa experiência no Brasil? Vocês também estão conseguindo reagir bem aqui?Sabrina: Estamos. Claro que aqui a gente tem alguns fatores diferentes da China. Não só no Brasil, acho que na América Latina como um todo, e aí quando você vai para Ásia, (acho que a parte cultural) [00:31:35] é muito distinta, a cultura asiática da cultura latina é muito distinta, então quando você fala de consumidor, de distanciamento social, em máscara, de seguir exatamente as regras estabelecidas, o comportamento é muito distinto, então lá eles conseguiram, o país como um todo, conseguiu reagir muito rápido (inint) [00:32:03] retomar o mercado. A gente também já está sentindo aí uma (retomada) [00:32:09] e um crescimento exponencial dos canais digitais, muito grande mesmo, e agora a gente está reabrindo as lojas, aos poucos, tem os serviços do WhatsApp, como eu acabei de mencionar também, (aonde a gente ainda não) [00:32:23] abriu, então a gente está bem otimista com a retomada do mercado, agora, para o segundo semestre. (Ainda tem) [00:32:33] muita coisa fechada, (a gente, faz uma semana, eu acho, nem isso) [00:32:34], o mercado abriu, começou abrir essa semana, mas a gente já vê resultados, de uma certa forma, não positivos comparados ao ano passado, mas positivos em relação ao momento (inint) [00:32:50].Marcelo: As expectativas.Sabrina: (E é o momento que poderia) [00:32:51], o momento que a gente está vivendo no país, então acredito que a retomada aí não vai ser de um dia para o outro, vai levar um tempo, aqui no Brasil,  talvez um tempo maior, justamente pela cultura, porque a gente está aí já em quarentena há três meses, a China saiu disso bem antes, eu acho que é aí que mostra um pouco das diferenças de como a gente, enfim, um pouco da cultura (inint) [00:33:21].Giulia: E até se você pensar, assim, se a moda do home office está começando a pegar mais, as pessoas vão querer mais coisas confortáveis, vão usar mais tênis ao invés de sapato social, mais coisas de exercício, vão se preocupar mais com isso e uma preocupação menor com roupas, tanto, de trabalho. Eu acho que isso pode ser uma oportunidade também para as marcas de esporte, para Nike e tal.Sabrina: Sem dúvida. (Eu acho que quando você) [00:33:52] tinha falado antes, que agora, com a quarentena, a gente engordou, sem dúvida, mas também, e também, a gente viu um crescimento muito grande do número de aplicativos de exercícios que foram baixados no Brasil, foi gigantesco, milhares. (Ia dizer o número) [00:34:09], mas não lembro agora de cabeça, mas eu me lembro que foi (tipo, o maior dos países) [00:34:13] do mundo, que teve acesso, o maior número de acessos, de baixar aplicativo de treino em casa, acho que esse é (meio que) [00:34:22] um caminho sem volta, porque o exercício quando você começa a fazer e começa a colocar ele na sua rotina de verdade, você gosta, é uma prática que, em geral, faz bem para as pessoas, então eu acho que o caminho do exercício espero que seja um caminho sem volta, e o do home office também. (O que estava falando, acho que a cultura do home office agora) [00:34:40] também se intensificou muito, a gente está vendo que de casa também consegue se conectar, a gente tem hoje plataformas super eficientes para conseguir fazer boas reuniões, conectar times grandes, em um grau de produtividade muito alto, por mais que é complexo os primeiros dias, até a gente se organizar em casa, com as tarefas da casa, do trabalho, quem tem criança, filho, et cetera, não é uma jornada fácil, mas por outro lado, o tempo que você está ali trabalhando é super produtivo, super focado. Eu acho que as empresas também devem começar a ver o home office de uma outra maneira daqui para frente. (inint) [00:35:27] super eficiente nesse tempo aí, que a gente está trabalhando de casa.Giulia: É, também acho.Marcelo: (Agora, sabe, eu) [00:35:32] não sei nem se você consegue responder essa minha pergunta, não, mas é mais uma curiosidade mesmo, assim, a Nike tem uma história de patrocinar grandes atletas, atletas icônicos, e está todo mundo parado nesse momento.Sabrina: (inint) [00:35:46].Marcelo: Um desespero danado, eles não podem fazer nada. Como é que tem sido feito isso? Eles têm atuado ainda, sei lá, tem ativações específicas, campanhas que eles fazem? Porque são grandes atletas, ninguém consegue jogar, não é? Desde o LeBron James, e vários outros aí, como é que tem sido? Que é um investimento enorme que se faz neles, e está todo mundo aí não conseguindo expor a marca mais.Sabrina: (Você acertou, eu não tenho essa resposta mesmo, não sei te responder como eles estão fazendo com) [00:36:10] os atletas. Não tenho nem ideia, (não posso nem chutar uma resposta aqui, porque realmente desconheço) [00:36:19]. Eu não tenho acesso à essa informação (inint) [00:36:25].Marcelo: Eles deviam fazer umas lives, não é?Sabrina: (É, quem sabe) [00:36:30]. (inint) [00:36:31] trabalhando tanto, (focando tanto, com a) [00:36:36] retomada do negócio, reabertura de loja, e mesmo antes, como a gente faz o (digital crescer muito) [00:36:43] para sustentar o resultados das lojas que estavam fechadas (e tal), [00:36:48] agora que você está falando até me interessei, mas eu não tinha pensado nisso. (inint) [00:36:52].Marcelo: Porque hoje, lendo a história, são tantos atletas assim, e é um dinheiro, uma quantia. O contrato com o LeBron James é a vida inteira e chega a 1 bilhão de dólares.Sabrina: É.Marcelo: Aí eu fiquei pensando: “LeBron James tem que estar fazendo alguma coisa agora”. E ele falou que não joga de jeito nenhum, se não tiver (inint) [00:37:12] no NBA, ele é um dos que é contra. Ele só quer jogar quando tiver torcida, porque tem lugares, igual, por exemplo, vai ter o (US Open) [00:37:20], vai acontecer sem público, e aí tem atleta que fica contra isso (e tem atleta que não) [00:37:25]. Eu acho que tem que acontecer, porque as coisas têm que começar a movimentar de novo.Sabrina: (É, exatamente. Eu vi) [00:37:29] também no futebol, algum clube estava falando (de fazer jogo também) [00:37:33].Marcelo: É, o Flamengo vai jogar esse fim de semanaGiulia: Foi o Flamengo.Marcelo: O Flamengo vai jogar.Sabrina: Eu concordo, eu acho que tem que começar ativar e a gente tem que se acostumar com essa nova realidade que a gente está vivendo (e participar da melhor) [00:37:48] maneira possível. O futebol é uma grande paixão nacional, acaba que é um entretenimento muito grande, com certeza para os atletas tem bastante impacto jogar no estádio que (não esteja) [00:38:02] lotado, mas, enfim, se ele for televisionado vai ter um impacto muito grande na vida de muita gente que está em casa assistindo, (inint) [00:38:11].Marcelo: Todo mundo precisando de válvula de escape.Sabrina: (inint) [00:38:15] reprise de jogo, vários jogos, agora acho que se eles começarem a jogar mesmo vai ter bastante impacto no dia a dia das pessoas.Marcelo: Sim. Sabrina, muito obrigado. Nós estamos chegando aqui ao final no episódio, eu achei interessantíssimo ver que vocês já têm uma cultura multidisciplinar, que permite a adaptação mais fácil nesses tempos, eu diria. Aquilo que eu comentei antes, aquelas empresas que são muito separadas (o digital) [00:38:44] do físico, deve estar penando muito agora. Porque, justamente, é como se o físico, de repente, tivesse perdido comunicação com o mundo e não tivesse o que fazer, mas no caso aí, a comunicação físico, ou seja, o vendedor já entra usando um tablet para poder ficar consultando o nike.com e querendo vender ali, não é?Sabrina: (Claro) [00:39:07].Marcelo: Então (ele ir para casa) [00:39:08] e fazer isso já é mais fácil.Sabrina: Com certeza. Mas muito obrigada também pelo convite, (pela oportunidade e pelo bate-papo aí. Super legal) [00:39:14].Marcelo: Então está bom. Um abraço, viu. Obrigado.Sabrina: Obrigada.Giulia: Falou.Marcelo: Tchau.Giulia: Tchau, tchau.
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os agilistas

#87 Os desafios da Nike para integrar o varejo físico e online

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