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 M1: Bom dia, boa tarde, boa noite. Este é mais um episódio de Enzimas, breves reflexões que te ajudam a catalisar o agilismo em sua organização. Pessoal, eu estou lendo um livro novo do Simon Sinek que chama The Infinite Game. Aí achei interessante compartilhar uma coisa que eu pensei quando estava lendo esse livro e que eu observo muito também aí com os squads no dia a dia. De forma bastante simplificada, o que esse livro tenta mostrar é o seguinte, ele tenta mostrar que existem, digamos assim, dois tipos de jogos que podem ser jogados. Tem os jogos que são chamados de jogos finitos que são jogos que tem regras muito claras, jogadores muito bem estabelecidos quem está jogando aquele jogo e o critério de saber quem ganhou o jogo ou quem perdeu o jogo também muito bem definido. Claramente, os jogos que nós estamos acostumados inclusive a torcer por eles. Só que existem jogos de uma forma mais geral que são chamados de jogos infinitos, porque você não sabe tão bem nem quem são os participantes e você não tem regras tão claras e tanto esse objetivo de ganhar o jogo, mas o objetivo de continuar jogando o jogo de forma saudável. Um casamento seria um exemplo de um jogo infinito, porque claro além do casal ali, você tem outros participantes nesse jogo e as coisas mudam muito dinamicamente. A defesa toda do Simon Sinek nesse livro é de que as empresas não entendem que elas estão em um jogo infinito, um jogo de muito mais longo prazo, portanto elas tem que tomar decisões que criem condições para que elas possam jogar esse jogo de longo prazo, decisões essas que passam por criar confiança nos times, criar proposito dos times e tudo isso que a gente tem falado nos episódios, mas como as empresas acabam quebrando ou se vendo em um jogo finito, querendo ganhar a competição no trimestre, querendo ser a melhor empresa naquele ano, elas acabam tomando um tanto de decisão que compromete absurdamente a capacidade dela de se manter nesse jogo de criar uma visão de fato de longo prazo, de criar um proposito, de criar uma vontade verdadeira nos seus colaboradores de contribuir e trabalhar pelo que eles chamam de uma causa mais justa, de mobilizar o ser humano mesmo para fazer as coisas acontecerem. É interessante, porque se a gente pega o microuniverso de um squad, a gente vê também que um squad joga um jogo que é muito mais parecido com um jogo infinito do que o jogo finito. A gente vê que as empresas também continuam muitas vezes fazendo como se esse jogo fosse finito, definindo uma meta, um MVP que não é nem um MVP (ele é inchado) [00:02:50] e concentrando esforço e botar aquilo em um período e achando que o jogo acaba ali, sendo que o jogo começa na verdade quando você bota um sistema em produção e começa a testar hipóteses. Então, no fundo o insight que eu queria mais compartilhar aqui que eu acho interessante essa metáfora do jogo infinito para dar uma dimensão para cada um de que se você pensa em longo prazo, você vai estruturar as equipes, as pessoas, os incentivos de forma muito diferente de que se você pensar em curtíssimo prazo e tiver um critério muito claro de vitória ou de derrota.  
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os agilistas

ENZIMAS #11 Jogos Infinitos

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