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M1: Bom dia, boa tarde, boa noite. Este é mais um episódio de Enzimas, breves reflexões que te ajudam a catalisar o agilismo em sua organização.M2: Fala, pessoal. Aqui é o Danillo Scoralick, head de transformação focado em seguro, principalmente na parte de atendimento por (robôs) [00:00:19] cognitivos. Hoje eu vou contar para vocês uma jornada que eu conduzi. Ela fala bastante sobre como encontrar o seu MVP. Dentro desse processo a gente tinha uma missão muito clara de fazer um atendimento diferenciado para os corretores usando canais digitais, como, por exemplo, WhatsApp, Telegram e algum outro tipo de chat que o corretor pudesse atuar de onde quer que ele estivesse. Em cima disso, a gente fez uma jornada de design sprint, então a gente focou cinco dias ali para poder entender todas as questões relacionadas ao negócio, a todas as restrições que a gente tinha, todas as hipóteses que a gente tinha para poder fazer esse tipo de atendimento, e a gente saiu no final desse design sprint com uma série de itens que eram os que a gente identificava como mais importante para serem executados ali, para serem colocados na mão dos corretores. No fim desse design sprint, e com esse backlog todo na mão, uma dúvida bateu na cabeça de todo mundo: como que a gente ia criar, como a gente iria montar o nosso MVP? Em cima disso a gente bolou um experimento. Já que a gente iria fazer um atendimento digital, que a gente iria usar canais como WhatsApp, a gente seguiu na linha de comprar um chip de celular para descobrir, com um público fechado, convidar alguns corretores a participar e descobrir diretamente com eles o que eles usariam de verdade, o que tinha valor para eles, para que a gente pudesse montar o nosso MVP e não criar funcionalidades que mais na frente você perguntaria para ele: “e aí, por que você não está usando o nosso canal novo?”. “Ah, porque tem pouca coisa, não tem a funcionalidade tal”. Então a gente inverteu isso. Sem perguntar a gente começou a descobrir o que eles queriam de verdade. Aí, debaixo disso, a gente colocou dois operadores da central para entenderem ali, para fazer o atendimento real, e a gente coletava as informações para chegar nesse MVP. Esse experimento rodou ali por duas semanas, um investimento super baixo. Um chip de celular, um telefone que já estava encostado lá sem nenhuma utilidade naquele momento, e com isso a gente conseguiu descobrir coisas que a gente nem tinha visto durante o design sprint. Então a gente percebeu que algumas necessidades que a gente achava que eram muito importantes, que dentro de casa a gente identificava como sendo a principal dor ou a principal necessidade, nem apareceram durante esse período de experiência. Com isso a gente conseguiu mudar completamente o nosso conjunto de funcionalidades principais e criou um MVP para poder atender esse público, por conta desse feedback real deles, e a gente criou uma primeira entrega nesse MVP muito mais focada nas necessidades que eles queriam. Então a gente criou um canal de atendimento aos corretores exatamente em cima das dores que eles tinham. O melhor de tudo é sem perguntar para eles o que eles querem. A gente deixou eles usarem. A gente deixou eles mostrarem para a gente o que era de verdade que fazia falta, o que ela tentar responder a alguma necessidade do seu cliente na rua. Então, se ele queria um kit, ele precisaria pedir isso para alguém, para mandar para a pessoa, ele tinha ali na mão dele o celular, ele podia pedir para o nosso robô e ele recebia isso diretamente, imediatamente. A gente criou um robô muito mais focado, muito mais direto, com uma interação muito simples, e a gente começou a resolver os problemas de quem está na rua e resolver os problemas dos corretores na rua, e esse virou o objetivo desse canal, suprir de informações, suprir de respostas o corretor que está na rua, que está com uma conexão reduzida e que precisa de uma informação naquele momento para poder fechar uma venda e concretizar um trabalho. Então a gente conseguiu, através desse experimento e através das primeiras hipóteses que a gente tinha no design sprint, priorizar o MVP e um atendimento digital, um atendimento cognitivo em cima do WhatsApp e usando os próprios corretores como fonte de priorização, e não a priorização interna que normalmente acontece dentro das empresas.
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os agilistas

ENZIMAS #59 Como encontrar o seu MVP? – Danillo Scoralick

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