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M1: Bom dia, boa tarde, boa noite, gente. É mais um episódio de Enzimas, breves reflexões que te ajudam a catalisar o agilismo em sua organização. Pessoal, a gente sabe que no caminho para o agilismo a gente vai montar squads e que esses squads têm que ter missões de longo prazo e que eles têm que procurar objetivos de negócio, e têm que conseguir, de alguma forma, serem sabatinados, se eles estão conseguindo aqueles objetivos por meio de indicadores, por exemplo, ou por meio de (OKS) [00:00:33]. O que eu queria comentar aqui hoje é que isso é realmente muito importante, não só para garantir que esses squads estão, de fato, gerando valor, que é uma coisa óbvia, mas para garantir um outro tipo de transformação que também é fundamental nas organizações e que infelizmente acontece muito, que é uma priorização que não é baseada em valor, mas sim baseada em hierarquia ou baseada na pessoa que ganha mais. É muito comum nas estruturas tradicionais, historicamente, você parte de uma premissa de que quem ganha mais sabe mais e de quem ganha mais, ganha mais, então é muito comum que uma equipe tenha uma prioridade, prioridade essa que é imediatamente desfeita quando uma prioridade de alguém que ganha mais, the highest person, faz com que a prioridade seja completamente mudada. É claro que é muito difícil, você pensando em uma mudança organizacional, quem está tentando fazer a mudança combater isso, até porque inicialmente ainda vai ter essa cultura mais hierárquica, essa cultura dessa pessoa priorizar, e é claro, quando a gente fala que essa pessoa prioriza, muitas vezes ela está certa. Ela entende o negócio, ela tem um feeling, ela tem insights, tem uma experiência muito grande, mas a questão é que uma coisa é a pessoa estar certa e outra coisa é ela só estar certa porque ela está no topo da hierarquia. Quando você realmente tem squads que são orientados ambições e objetivos de negócio, e que refletem continuamente sobre se devem ou não fazer algo para saber se aquilo está alinhado ao objetivo de negócio, você naturalmente já traz para a reflexão qualquer tentativa de priorização, seja de quem for. Ao fazer isso, você pode, muitas vezes, perceber realmente que aquela tentativa de priorização que surgiu naquele momento tem um sentido enorme para o negócio, e aí deve ser feito, como você pode perceber que aquilo pode ser até importante, mas não tem sentido naquele momento, como talvez nem seja importante. É interessante por quê? Esse mecanismo de orientar o time a negócio e de criar ritos de priorização que façam o time refletir sobre o negócio, esses mecanismos indiretamente combatem essa priorização hierárquica e começam a colocar a liderança em uma posição diferente, de sabatina, de reflexão junta, de análise crítica, e não de ser simplesmente o dono da verdade.
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os agilistas

ENZIMAS #88 – Combatendo HiPPO

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