O Azure Functions é um serviço provisionado na nuvem. Para criar um novo serviço acesse o Portal e adicione uma nova instância do Functions, escolha o HttpTrigger como tipo da função. Dentro do Functions adicione uma nova função, existem serviços beta de Proxy e Slots, mas não abordaremos eles neste artigo. 
<a class="lightbox" href="https://dtidigital.com.br/wp-content/uploads/2017/10/1.png"><img fetchpriority="high" decoding="async" class="aligncenter size-full wp-image-1224" src="https://dtidigital.com.br/wp-content/uploads/2017/10/1.png" alt="" width="548" height="315" srcset="https://www.cms.dtidigital.com.br/wp-content/uploads/2017/10/1.png 548w, https://www.cms.dtidigital.com.br/wp-content/uploads/2017/10/1-300x172.png 300w" sizes="(max-width: 548px) 100vw, 548px" /></a>
Dois arquivos já são criados automaticamente:
<ul>
<li style="font-weight: 400;">run.csx: contém o script propriamente dito;</li>
<li style="font-weight: 400;">function.json: metadados do script.</li>
</ul>
O function.json é um array de bindings, junto com uma propriedade enabled, que habilita ou desabilita a função.
<figure id="attachment_1225" aria-describedby="caption-attachment-1225" style="width: 610px" class="wp-caption aligncenter"><a class="lightbox" href="https://dtidigital.com.br/wp-content/uploads/2017/10/2.png"><img decoding="async" class="wp-image-1225 size-full" src="https://dtidigital.com.br/wp-content/uploads/2017/10/2.png" alt="function.json" width="610" height="299" srcset="https://www.cms.dtidigital.com.br/wp-content/uploads/2017/10/2.png 610w, https://www.cms.dtidigital.com.br/wp-content/uploads/2017/10/2-300x147.png 300w" sizes="(max-width: 610px) 100vw, 610px" /></a><figcaption id="caption-attachment-1225" class="wp-caption-text">function.json</figcaption></figure>
&nbsp;
Todos os bindings compartilham algumas propriedades:
<table>
<tbody>
<tr>
<td>Propriedade</td>
<td>Valores</td>
<td>Comentários</td>
</tr>
<tr>
<td>type</td>
<td>string</td>
<td>Tipo de binding, por exemplo: queueTrigger.</td>
</tr>
<tr>
<td>direction</td>
<td>&#8216;in&#8217;, &#8216;out&#8217;</td>
<td>Indica se o valor é de entrada ou de saída.</td>
</tr>
<tr>
<td>name</td>
<td>string</td>
<td>Nome que será atribuído ao binding. No C# torna-se o valor da variável e no Javascript uma estrutura de chave/valor</td>
</tr>
</tbody>
</table>
<a href="https://docs.microsoft.com/en-us/azure/azure-functions/functions-reference">Fonte</a>
Ao criar uma nova function, ela já vem com um código de exemplo pronta para rodar. A princípio é necessário apenas alterar o run.csx com seu script, porém muitas vezes utilizamos pacotes de terceiros, utilizando NuGets.
Os pacotes abaixo já estão incluídos na solução da Azure:
<ul>
<li style="font-weight: 400;">mscorlib</li>
<li style="font-weight: 400;">System</li>
<li style="font-weight: 400;">System.Core</li>
<li style="font-weight: 400;">System.Xml</li>
<li style="font-weight: 400;">System.Net.Http</li>
<li style="font-weight: 400;">Microsoft.Azure.WebJobs</li>
<li style="font-weight: 400;">Microsoft.Azure.WebJobs.Host</li>
<li style="font-weight: 400;">Microsoft.Azure.WebJobs.Extensions</li>
<li style="font-weight: 400;">System.Web.Http</li>
<li style="font-weight: 400;">System.Net.Http.Formatting</li>
</ul>
Caso seja necessário adicionar outros pacotes é necessário criar um arquivo chamado project.json, este arquivo conterá as informações dos pacotes adicionais que serão instalados no momento do build da solução.
O Azure Function automaticamente percebe alterações neste arquivo e executa o NuGet restore antes do próximo build.
Exemplo de formatação do project.json:
<a class="lightbox" href="https://dtidigital.com.br/wp-content/uploads/2017/10/4.png"><img decoding="async" class="size-full wp-image-1226" src="https://dtidigital.com.br/wp-content/uploads/2017/10/4.png" alt="project.json" width="608" height="221" srcset="https://www.cms.dtidigital.com.br/wp-content/uploads/2017/10/4.png 608w, https://www.cms.dtidigital.com.br/wp-content/uploads/2017/10/4-300x109.png 300w" sizes="(max-width: 608px) 100vw, 608px" /></a>
Configurados os metadados e as dependências o script já está pronto para rodar na nuvem. Para facilitar os testes a Azure tem a funcionalidade de fazer as chamadas pela plataforma. 
<a class="lightbox" href="https://dtidigital.com.br/wp-content/uploads/2017/10/5.png"><img loading="lazy" decoding="async" class="aligncenter size-full wp-image-1227" src="https://dtidigital.com.br/wp-content/uploads/2017/10/5.png" alt="" width="337" height="532" srcset="https://www.cms.dtidigital.com.br/wp-content/uploads/2017/10/5.png 337w, https://www.cms.dtidigital.com.br/wp-content/uploads/2017/10/5-190x300.png 190w" sizes="(max-width: 337px) 100vw, 337px" /></a>
Vale ressaltar que neste artigo abordamos um Function que tem como gatilho uma requisição HTTP mas é possível configurar outros tipos de gatilho, como por exemplo: funções agendadas, vinculadas a eventos do CosmosDB, ao GitHub entre outros.

Azure Function – Parte 2: Publicando o micro-serviço

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