Toda organização possui metas, que são basicamente objetivos a serem atingidos, e são, portanto, mensuráveis e possuem prazo determinado. Para direcionar e facilitar a verificação das metas são definidos KPIs (Key Performance Indicators) que refletem os fatores críticos, ou chave, de sucesso. Os KPIs de uma organização podem ser os mais variados como, por exemplo, custo por produto transportado, tempo de atendimento médio às reclamações de clientes, volume de vendas, etc. Para definição dos KPIs é fundamental uma visão holística do negócio, para que eles consigam traduzir efetivamente os objetivos da empresa.
Defini as metas, desdobrando-as em KPIs. E agora?
A definição das metas e dos KPIs é só o começo, por isso é necessário perseguir continuamente os resultados!
Uma das principais contribuições de Frederick Taylor – um dos pioneiros da gestão orientada a resultados – foi demonstrar que o remédio para a ineficiência é a gestão sistemática, sendo que esses princípios podem ser aplicados a qualquer iniciativa, projeto, ou até mesmo em casa. Na mesma linha, Vicente Falconi , consultor em gestão e escritor brasileiro, demonstrou que o gerenciamento da rotina é uma parte importante da gestão, pois permite que sejam evitados desvios no processo e que atue-se rapidamente sobre qualquer desvio da meta, buscando as providências necessárias. Quando os KPIs e as metas são bem definidas, o gerenciamento da rotina se torna chave para a tomada de decisões com critérios objetivos.
Ainda nessa linha, um princípio de companhias eficientes é a utilização do ciclo PDCA (Plan-Do-Check-Act) que permite inovar e permanecer à frente dos concorrentes por meio da solução de problemas e a inovação decorrente. O ciclo PDCA também é uma das bases da melhoria contínua (Kaizen). O gerenciamento da rotina precisa ser baseado no ciclo PDCA, que também é conhecido como fomentador do pensamento crítico.
Logo, é importante avaliar continuamente os resultados atingidos e compará-los ao planejado.
Como posso fazer isso?
A Gestão à vista prega que os resultados devem ser demonstrados para todos os envolvidos no processo. O princípio é o de que todos acompanhem os KPIs para que estejam cientes da situação atual e possam contribuir para a correção de qualquer desvio rapidamente. A rápida identificação de problemas conseguida graças ao compromisso com a visibilidade, associada ao diagnóstico necessário e ações planejadas para corrigir o rumo contribuem para a completa execução do ciclo PDCA. Portanto, como principais benefícios podemos citar que a gestão à vista contribui para o trabalho em equipe, compartilhamento dos resultados, identificação de problemas e gargalos, comprometimento do time, aumento de produtividade, dentre outras vantagens adquiridas ao longo do processo. Além disso, garantir o alinhamento de todos os colaboradores e mobilizá-los com os propósitos corretos é fundamental.
O que isso tem a ver comigo? Não é só para as grandes empresas?
Não! Como dissemos acima, esses princípios podem ser aplicados a qualquer iniciativa ou projeto. Os princípios da gestão à vista são amplamente utilizados nas metodologias de desenvolvimento e gestão ágeis. No Scrum, por exemplo, o Burn Down Chart
deve sempre ser acompanhados por todos e qualquer desvio já incentiva toda a equipe a agir. No Management 3.0 é fomentada a utilização de Kanbans e painéis à vista para que toda a equipe compartilhe o progresso.
E a Tecnologia da Informação?
A gestão à vista é baseada em KPIs. Atualmente o volume de dados de empresas e indústrias é muito alto e a correta apuração dos KPIs é fundamental. Tratar corretamente o volume de dados com a performance adequada é fundamental para a gestão das empresas. Além disso, o cálculo dos KPIs exige a integração entre os diversos sistemas da empresa. A participação e comprometimento com os objetivos de todos os envolvidos comprovadamente se traduz em ganhos de produtividade para a organização. A DTI possui experiência em todas essas etapas e pode contribuir com a geração de resultados da sua empresa! Converse com a gente!
