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M: Bom dia, boa tarde, boa noite. Este é mais um episódio de Enzimas, breves reflexões que te ajudam a catalisar o agilismo em sua organização.M1: Pessoal, no Enzimas de hoje, eu gostaria de fazer um comentário sobre um artigo que eu li recentemente na HDR, sobre resiliência. E é interessante, porque esse artigo trata de resiliência do ponto de vista individual, daquela capacidade que algumas pessoas têm de sofrer grandes percalços na vida, sofrer quedas na vida, e se recuperar e superar isso. E o que eu acho interessante nesse artigo é que a gente tende a olhar isso somente a partir da perspectiva individual, como uma característica inata da personalidade da pessoa, como uma forma de se expressar garra ou de expressar perseverança. E é interessante porque essa análise individualista é muito reflexo dessa nossa cultura ocidental e dessa nossa cultura altamente individualizada, que reputa o sucesso total ao indivíduo e, consequentemente, reputa o fracasso total – ou a falta de certas virtudes – somente ao indivíduo. Obviamente que o papel do indivíduo é fundamental, mas é um pouco simplista você reputar isso somente ao indivíduo. Eu já comentei isso em outro podcast, da perspectiva do sucesso – em outras Enzimas – de como o sucesso nosso está na rede, como o nosso desempenho é limitado; mas o nosso sucesso é ilimitado, e o que traz essa ilimitação do sucesso, essa falta de fronteiras, é justamente a rede. Pois bem, esses autores estudam resiliência e mostram que a gente encontra também formas de aumentar a nossa resiliência na nossa rede. Se a gente tem uma rede de relacionamentos amplos e profundos, essa rede é que nos ajudará a enxergar perspectivas diferentes em acontecimentos na nossa vida. Essa rede que nos ajudará a entender significados de certos acontecimentos; essa rede que nos ajudará, por exemplo, a enxergar, com humor, determinadas situações. Essa mesma rede é que nos ajudará em momentos críticos com recursos. Então, a verdade é que a gente não existe em isolamento, a gente não existe simplesmente desconectado do mundo, e esses relacionamentos e essas redes são fundamentais para que a gente possa prosperar e para que a gente possa enfrentar os nossos problemas. Eu acho super interessante, sempre, trazer essa perspectiva. Ela está muito ligada à complexidade, e ela mostra que o mundo se desdobra de formas diferentes do que a gente, às vezes, de forma ingênua e simplista, imagina, colocando todo o resultado de certos acontecimentos nas ações de uma única pessoa. E só para completar, é curioso, da perspectiva de uma organização que quer motivar e engajar os seus funcionários – e pesquisas mostram que funcionários resilientes são mais engajados e motivados – pensar que as estruturas tradicionais que abafam as pessoas, que as colocam dentro da caixinha, que dão poucos espaços para essas pessoas, essas estruturas impedem a formação dessas redes, e matam, na raiz, um os fatores – segundo esse estudo – fundamentais para a criação da resiliência. Então, como sempre, a gente tem que enxergar o mundo de uma forma mais sistêmica e investir nos relacionamentos, seja na perspectiva pessoal, como pela perspectiva profissional. É algo sempre vital.
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os agilistas

ENZIMAS #90 – A resiliência também está em sua rede

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